Digo isso porque fui ver a exposição no SESC Belenzinho "Ònà Irin: caminho de ferro", da artista Nádia Taquary e pude aprender um pouco com uma monitora sobre a lenda da África Ocidental, no que se diz respeito à Mami Wata, a deusa das águas.
A exposição que traz apenas orixás femininos é belíssima e imperdível, mas ficou muito marcado em mim essa divindade, que é título desse belíssimo filme que acabo de assistir e ficar encantado.
Viajamos então para a vila de Iyi, na África ocidental, onde o povo desse vilarejo é regido pela intermediária, a Mama Efe, que recebe as doações espirituais da grande Mami Wata.
Acontece que uma doença tira a vida de uma criança filho de um dos moradores e eles ficam incrédulos quanto à representatividade dessa mulher e até da divindade maior, incitando a todos uma revolução já que não acreditavam mais nessa crença.
O clima se acalora com a chegada de um rebelde, Jasper( Emeka Amakeze) vindo de uma outra tribo que vem parar ali através das águas do mar e que a própria Mama Efe ( Rita Edochie) e Prisca ( Evelyne Ily Juhen) o salvam e o acolhem em sua casa.
Ele se junta com os inimigos e incrédulos de Mama Afe para tirá-la do poder e tomarem a vila com regras próprias, prometendo eletricidade, escolas e hospitais para o povo.
Tudo é muito bonito. Não dá para descrever. A beleza do vídeo é ímpar e você com certeza não esquecerá dessa história e tradição dos nossos vizinhos africanos.






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