Por indicação de nosso amigo Daniel Silva, assisti ao filme israelense "O Confeiteiro", com a direção de Ofir Raul Grazier.
O filme se passa inicialmente em Berlim e depois em Jerusalém , retornando apenas nos minutos finais à Berlim.
Tomas ( Tim Kalkhof), é um homem solitário, criado pela avó, pois não tinha mãe e seu pai morreu quando era criança, numa aldeia próxima à Berlim. Tornou-se confeiteiro e com sua arte, abriu um pequeno café na cidade alemã.
Num certo dia, entra um cliente, que parece ser estrangeiro, mas, se esforça em falar em alemão para se acostumar com o idioma.
Esse é Oren ( Roy Miller), um israelense de Jerusalém que presta trabalhos em uma empresa em Berlim.
Logo, Oren se aproxima de Tomas e os dois têm um caso, mesmo Oren sendo casado e tendo um filho pequeno.
A rotina dura 1 ano, sempre Oren vindo mês a mês para Berlim, passando a ficar com Tomas, levando um bolo para sua esposa e retornando.
Mas, um acidente trágico de carro faz com que o judeu não pertença mais a esse mundo e isso deixa Tomas inconsolável.
Ele larga tudo em Berlim e parte para Jerusalém para saber um pouco mais das coisas , da família e da vida do homem que ama.
Tomas se aproxima de Anat ( Sarah Adler), a esposa de Oren , que também tem um café em Jerusalém e luta para mantê-lo.
Ele oferece para trabalhar lá e num momento de stress a Sra Anat o convida para o trabalho de lavar pratos, arrumar o salão , etc, etc.
Quem não gosta muito disso é o irmão de Oren, e cunhado de Anat , Motti ( Zohatr Strauss), que acha que ela poderia colocar qualquer pessoa ali, menos um alemão.
Os dias vão se passando e Tomas vai ganhando a confiança de Anat, principalmente pela boca, pois vai fazendo os seus cookies, os seus bolos e isso faz aumentar a freguesia .
Motti arruma um apartamento ajeitado para Tomas , que agora vive melhor, e está cada vez mais ambientado no café com Anat, que acaba por nutrir um sentimento pelo rapaz.
Paro por aqui nas minhas descrições para poderem ver no filme o desenrolar do enredo . mas, com muita sensibilidade, misturando comida ,amor , sentimento , luto , o diretor nos dá um grande filme .
Muito legal de ver Berlim e Jerusalém como pano de fundo do filme e ver seus pontos atrativos.
Gostei, valeu a indicação .
Eu recomendo !
PS : Nunca vi alguém com relacionamento extra conjugal ser feliz ...
PS1: Podem as pessoas se apaixonarem pelas outras pela boca ? Ou seja, pela comida ...
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