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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

"Hawaii" Ou Um Silêncio Voyeurístico






Assisti ao filme argentino "Hawaii" do diretor Marco Berger, que tem uma cidade pequena pacata como pano de fundo, e uma casa de campo, como locação principal.






Nessa casa de campo, fica Eugênio ( Manuel Vignau), um escritor, que toma conta da casa dos tios e aproveita para se retirar para escrever o seu livro.






Certo dia, um jovem aparece no portão da casa pedindo emprego corriqueiro, pois queria trabalhar, fazer um bico, antes de retornar à Buenos Aires que segundo ele, tinha já um emprego formalizado.






Martin (Mateo Chiarino), um jovem tímido, que está dormindo na rua, não tem família, nem ninguém, começa a trabalhar então na casa dos tios de Eugênio.






Faz tudo que precisa ser reparado, e de cara, Eugênio já o olha com outros olhos, até que o próprio Martin o lembra que os dois foram amigos na infância, brincavam juntos , e muito tempo depois acabam por ter aquele encontro.






Já é uma referência ...


O próprio Martin percebe as intenções de Eugênio e acaba por corresponder timidamente à essas intenções.






O dia a dia na casa é tranquilo, ouve-se o som dos pássaros, quase não há diálogos entre os jovens e sim olhares, e mais olhares.






Um convida o outro para nadar na piscina, no lago , no rio , dá roupas para ele experimentar , pede que experimente em sua frente...






O clima esquenta e parece que vai virar alguma coisa, quando um deles declina em algum momento e você fica na torcida.




Um filme tranquilo, gostoso de assistir, que tem no desejo sua maior representatividade.




Valeu a pena !




Eu recomendo !

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