O objetivo desse blog é poder compartilhar o que foi visto em espetáculos e shows , os filmes assistidos , os lugares visitados , cidades, Países , além da vida noturna e muita música ilustrando tudo isso .
quarta-feira, 10 de julho de 2019
"As Cangaceiras" OU Guerreiras do Sertão
Que beleza podemos ter a oportunidade de assistir a um espetáculo desse naipe, no SESI, e gratuito acima de tudo.
Pela recomendação e também pela ajuda na aquisição dos ingressos dos amigos Gilberto e Márcio, conseguimos ver a peça " As Cangaceiras - Guerreiras do Sertão "no teatro do SESI, com a direção de Sérgio Módena.
Com o teatro lotado e a presença ao meu lado de Fábio Porchat e Marcos Veras e suas esposas, a peça de duração de 2 horas foi muito proveitosa.
É uma ode ao empoderamento feminino, à busca por objetivos até então impraticáveis pelo gênero, e uma força de tirar sangue para se manter no mesmo nível e patamar que os cangaceiros, num terreno infértil e seco do sertão.
Assim, Serena ( Amanda Acosta), mulher do poderoso Taturano ( Marco França), vai em busca de encontrar o seu filho recém nascido que lhe foi tirado de seus braços.
Ela sonha e acredita que ele possa estar vivo, principalmente pelas informações de um cangaceiro que acabara de falecer.
A separação do filho é a maior perda, o maior motivo , choro, desespero, mudança, que pode se passar na cabeça de uma mulher do sertão . O resto, elas dão conta ...
Com Serena, outras tantas mulheres a seguem e fazem uma rede de mulheres, que com sua força e determinação conseguem um algo a mais.
Nesse caminho, cruzamos a história de Deodata ( Vera Zimmermann), uma ex prostituta, que luta para que sua filha ( Rebeca Jamir) não tenha o mesmo propósito.
Mas, sua filha está grávida a apaixonada pelo seu jaguncinho jovem e bonito ( Jessé Scarpellini), que o perdeu de vista, ficando sem homem e amor no momento.
Zaroia( Carol Bedra), é outra mulher que luta na sua caminhada e tem na fraqueza de seu marido Promessinha ( Milton Filho) , o seu contraponto desgostoso.
Ainda a viúva (Luciana Lyra) e o volante ( Pedro Arrais), Marcelo Boffat , Eduardo Leão, Carol Costa e Badu Morais compõem a trama seca, mas, musicada da história do cangaço.
Com um cenário dinâmico, inteligente e muito bonito, as peças ganham vida junto com os reis e as rainhas do cangaço.
Você sai de lá com o propósito de que quanto mais pessoas unidas numa causa, mais permissivo fica o que se propõe.
É uma peça feita para mulheres, para que elas se unam, se fortaleçam e juntas consigam alçar vôos maiores ...
Valeu a pena!
Eu recomendo !
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