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terça-feira, 5 de março de 2024

" Kokomo City " OU Triste Sempre




Assisti ao documentário " Kokomo City" que já faz um bom tempo queria assistir e que tem a direção de uma mulher trans, D. Smith.

O pano de fundo é Nova York, e mulheres trans negras contando suas transições, seus casos, o que esperam da vida, os sofrimentos, os clientes, e as curiosidade do sexo em si.

Já de antemão posso adiantar que é mais uma triste história. Não tem como não ser. É sempre assim, muito sofrido. O início, com expulsão de casa, ninguém quer receber o gay ou a trans, eles começam sem teto, se prostituem e aí fazem a transição, usam hormônio, melhoram de vida, ganham experiência e assim se sustentam.

Dessa vez, apesar da legenda correr bem depressa, parece que entendi elas dizerem que os negros são os clientes que mais procuram mulheres trans, ao mesmo tempo em que há um preconceito enorme em ser preto e gay ou preto e trans, e que se eles procuram uma mulher trans que essa tenha pênis e que seja grande.

Alguns relatos contando de algumas celebridades da música que fazem esses programas com elas, tudo no anonimato, na discrição.

O documentário é todo em preto e branco e é filmado belissimamente pela diretora D. Smith.

As imagens são belíssimas e esse é um grande diferencial, tanto é que ganhou projeção em Sundance.

Apesar de tudo, podemos tirar sempre as mesmas conclusões, pois aqui como lá, o rio corre do mesmo jeitinho, e não é fácil essa vida não.

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