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quarta-feira, 6 de junho de 2018

"Arábia" OU Operário Brasileiro Desconstruído



Assisti ao filme ganhador do Festival de Brasilia de 2017. " Arábia" dos diretores João Dumans e Affonso Uchoa,que dá um panorama do trabalhador, operário brasileiro e suas dificuldades, misérias.

O filme começa com uma musica bem gostosa, um menino andando de bicicleta, mas, é só um pretexto para se entrar na história.


André ( Murilo Calieri), o menino da bicicleta, mora com seu irmão mais novo e enquanto sua mãe está viajando, uma tia vai à sua casa dar uma olhada de como estão as coisas.

Certo dia, dão carona a um operário da vila, foi onde conhecemos Cristiano ( Aristides de Sousa), um brasileiro, sozinho pela vida, que teve sua infância sofrida, adolescência preso por roubo, e depois a busca por empregos para uma mudança.


Cristiano vai a procura de um primo seu, Renan ( Renan Rovida) em uma zona rural, para trabalhar com mexericas.

Mas, com 3 meses de trabalho e nenhum recebimento, nenhum centavo, vai embora a procura de um novo emprego.


Trabalha na construção civil, depois na siderurgia,conhece alguns amigos e vai levando sua vida simples, pacata , onde somente muda quando conhece Ana , uma mulher por quem se apaixona.

O longa parte do princípio de quando Cristiano passa mal, tem um apagão e André e sua Tia o levam para o hospital.


André , quando vai pegar algumas roupas em sua casa, e documentos, encontra um diário do operário e é através desse que o longa é narrado; de suas memórias, simples , mas, o que tinha lhe marcado.

Um verdadeiro retrato do trabalhador brasileiro, que é sofrido, simples, com uma rotina de trabalho-casa- trabalho e um pouco de diversão.


Assim, pelos lados das Minas Gerais, Arábia nos dá esse retrato, de uma forma simples porém não fácil, mas, que encanta a todos.

Valeu!

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