E assisti mais um indicado a tentar a vaga nos cinco melhores filmes internacionais na corrida do Oscar 2026.
É o filme da Mongólia " Silent City Driver " de Janchivdorj, que nos faz conhecer um pouco de sua capital Ulan Bator, assim como a sua arte.
Myagmar (Tuvshinbayar) é um homem jovem que ficou preso por 14 anos, e quando saiu se viu sozinho, pois sua mãe já havia falecido e agora só tinha sua casa e um monte de cães que ele adotava e os alimentava à noite.Myagmar consegue um emprego de motorista de carro funerário, e participa de lindos eventos familiares em lugares diferentes.
Certo dia, ele conhece uma mulher que estava perdida e abalada emocionalmente, Saruul, que ele fica sabendo que é a filha de um fabricante de caixões.
Ela é descolada, fala o que pensa, te coloca em certas indagações, e nessa noite, ele a leva para sua casa pois estava apagada.
Eles até se tornaram amigos, mas Saruul tinha algo de mais negativo que Myagmar, que tinha um amigo monge, jovem , com quem saía às vezes para conversar e filosofar.
O filme é bem contemplativo, tem mais de duas horas, é lento, mas te leva a esse espaço dos perdedores, das pessoas invisíveis, dos deixados de lado pela sociedade e que estão a todo tempo na iminência de fazerem algo previsível.
É o que acontece , pois com o tempo, e nada acontecendo de bom, essas pessoas se cansam, não resistem e vão com o vento.
Fotografia bonita e a canção de Gainsbourg “Comme um boomerang” (Como um bumerangue), que não sai da sua cabeça, fazem com que você possa dar uma oportunidade em assistir a esse filme.


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