E vamos ao belíssimo e sensível curta metragem " O Leve Bailar das Borboletas " de Leandro Fasoli e atuação sola de Adolfo Moura.
No início, a melancolia. A perda. A catarse.
A fumacinha em forma de vapor saindo da chaleira no fogão é muito cinematográfica.
O banho revigorante com naquele banheiro com janela para a alma, Ele( Adolfo Moura) não cabe em si e vai procurar algo que lhe conforte.
Guardando toalhas, em um quarto onde temos um retrato de um homem, Ele reencontra.
Uma coleção de borboletas. Mas, falta umazinha, a azul.
Ele pega a rede de pegar borboletas e depois de vários impulsos consegue sair para o exterior para conseguir o seu êxito.
Que paisagem bucólica a da casa em frente ao rio. Como deveria ter sido o amor entre essas pessoas nesse lugar?
As borboletas são como símbolos e nos remetem a transformação e liberdade diante da dor e adversidade.
O corpo dança, ou baila, como elas? Ele sai do seu estado e se transforma. Vem a alegria, a vida e o rosto florido de amor e carinho de alguém que dentro dele sempre estará.
Muito bonito.
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