Que filmão esse " Liuben ", de Venci Kostov, que vem da Bulgária, e nos entrega muita coisa para refletir, além das já escancaradas que cansamos de saber.
Victor ( Dimitar Nikolov), vem de Madrid, onde mora com a mãe para o velório do avô em uma pequena vila na Bulgária, onde está seu pai e uma boa casa que ele construiu.
Rito passado, Victor continua uns dias na vila, ajuda o pai, compra melancias no campo de um estrangeiro ( Liuben) ou cigano, como eles dizem por lá, e segue o fio.
Acontece que desde esse momento, o rapaz que vendia as melancias lhe chamou a atenção e o contrário também foi verdadeiro.
Eles se encontraram novamente. Victor comprou uma garelli numa mecânica de um vizinho do pai e andava com ela pela vila.
Conversou de novo com esse rapaz, que disse que a mulher esperava um filho seu, mas que ela queria tê-lo na Grécia.
E Victor começou a nutrir outros sentimentos por ele. Tesão.
O pai de Victor até construiu um sobrado na casa para que ele no futuro morasse com a esposa e os filhos ali.
Victor é gay e mora com seu parceiro mais velho em Madrid.
Um incidente acontece na garagem que Victor comprou a Garelli, e as coisas podem se complicar para o estrangeiro Liuben ( Bojidar Lankov Asenov) e para Victor que deu carona para ele no exato momento que passava no local.
Crescem as tensões, aumentam os hormônios entre os dois. O filho de Liuben nascerá na Grécia.
E a polícia na vila, que é corrupta está de cima de Victor e do estrangeiro.
Temos um momento de prazer. Um momento de desejo e amor. Mas é só. Porque o amor é tão longe !
Lembro da canção " Balada de Gisberta " que Maria Bethânia interpreta.
Victor retorna à Madrid.