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domingo, 22 de maio de 2022

" Vale Night " OU E Aí, Cadê O Bebê ?


 

Opa, chegou " Vele Night " na Star +, é hora de conferir o filme nacional dirigido por Luís Pinheiro e ambientado nas quebradas de São Paulo.

Lá, a Dj Pulga ( Linn da Quebrada ) se prepara para a sua primeira discotecagem. Vini ( Pedro Otoni), um bom vivant, que corta cabelos nas horas vagas, acaba de ter um filho com Daiana ( Gabriela Dias), que com 20 anos não terminou seus estudos por causa da gravidez e agora fica refém do bebê e de um marido que não faz nada.

O carisma de Pedro Otoni é simplesmente enorme, e parece que ele já fez dezenas de filmes.

O mote social mais importante do filme é esse : A gravidez na adolescência e o que isso implica para a vida dessas meninas mulheres em um futuro próximo.

Linguinha ( Yuri Marçal) acaba de sair da prisão e já voltando pra quebrada tem um affair gostoso com Dj Pulga.

O irmão de Daiana ( Jonathan Haagensen) fica no pé de Vini o dia inteiro para que ele tome juízo e ajude a irmã a cuidar do filho.

A mãe de Daiana ( Tia Má), resolve passar um final de semana na casa da avó de Daiana ( Neusa Borges) e a convida, falando para deixar o bebê com o pai pra ela sair um pouco.

Mas, deixar o bebê com esse irresponsável e moleque do Vini ?

É isso mesmo o que vai acontecer ...

Aí o filme toma tons dramáticos e cômicos com o Vini andando com esse bebê no passinho, no bar da louca ( Iara Jamra) e depois até no BATEKOO.

Vai ser muito legal a peregrinação do bebê por todos esses lugares e todos procurando por ele.

A trilha tem músicas, claro, de Linn da Quebrada, Karol Conká , Glória Groove e Kaya Conky.

Ainda no elenco : Maíra Azevedo, Geraldo Mario, Natalia Rodrigues, Thiago Pinheiro e o figurinha já carimbada do cinema nacional Digão Ribeiro.

Fiquei feliz em rever na tela as atrizes Neusa Borges e Iara Jamra.

Estive pensando nos filmes nacionais, e é essa a nossa realidade, não dá para ter um vencedor de Oscar antes que tenhamos educação, saúde, condições de moradia, comida na mesa, e menos violência.

Enquanto isso, temos que retratar a nossa realidade, o nosso retrato. Não existe comparação com filmes americanos, europeus.

O que vale no momento são as estatísticas realçadas nos créditos do filme a respeito dessa desigualdade social, da gravidez na adolescência e o que fazer para minorar esse problema.

Salve o cinema nacional !  

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