Assisti a esse filme despretensiosamente, mas, me surpreendi deveras, gostei demais tudo o que vi: dança, sexo, despudoramento dos personagens, trama, trilha sonora, atuação de Bobbi Jene Smith, principalmente na cena em que ela está viajando de avião, a temática de limites da identidade de gênero, o amor fluido, o amor via internet, as diferenças culturais entre um país e outro e muito mais.
O longa que tem a direção de Boaz Yakin, começa com uma tentativa de romance via internet e correspondências de Eden (Bobbi Jene Smith) como mulher e (Tyler Phillips) como homem e Aviva ( Zina Zinchenko ) como mulher e ( Or Schraiber ) como homem.
Os dois ajudados por um amigo de Berlim e uma amiga começaram a se corresponder via internet, já que um vinha de um relacionamento fracassado e estava depressivo e a outra também estava solteira no momento a procura de um amor.
Chega um tempo que isso vira real, e Aviva decide sair de Paris e ir aos EUA se encontrar com Eden.
Os dois ficam juntos, se amam, têm os seus perrengues, por ciúmes talvez de Aviva com os amigos de Eden : Mason ( Omri Drumlevich) , Philippe ( Isaias Santamaria), Darius ( Lorenzo Jackson), Tony Takata ( Daniel Staaf), Kieran (Yannis Logothetis), que prefere sair sozinho para encontrá-los do que com sua presença.
Aviva não se conforma com isso e a relação balança, quase que pedindo um tempo.
Outros fatos vem acontecendo e isso pode mudar o relacionamento dos dois.
O filme volta através de flashbacks na infância de Eden, o relacionamento com um " menino" no parque e a amizade dos dois.
As cenas coreografadas, o balé dos corpos, a sensualidade dos pares chama muito a atenção e te deixa deveramente excitado com tudo isso.
As cenas de sexo entre Eden e Aviva alternando os corpos masculinos e femininos são muito gostosas.
Além disso, outras pessoas entram nessa relação, fazendo parte da confusa cabeçinha desses dois jovens que insistem em serem felizes e não sabem como.
Achei um puta filme, diferente, e com uma trilha sonora de babar com Asaf Avidan.
Recomendo !
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