Assisti ao longa " Mank", da Netflix, com a direção de David Fincher, que conta a tumultuosa história da vida de Herman J. Mankiewicz, roteirista de " Cidadão Kane ", na luta para que lhe seja dado crédito pelo roteiro do filme.
O filme mostra a Hollywood dos anos 30, e como era sujo o negócio do cinema, com as produtoras cuspindo fogo uma nas outras.
A aliança das produtoras e dos roteiristas com poderosos políticos, e com gente do dinheiro, a ideologia que deve ser sempre considerada e muito mais, num jogo sujo e traiçoeiro.
Mank ( Gary Oldman), faz um filme justamente de William Randolph Hearst ( Charles Dance), o manda chuva das mídias na época , que é Cidadão Kane.
Mank, que era um dos roteiristas mais procurados da época, se juntou a Orson Welles( Tom Burk) e os dois foram os responsáveis pela produção .
Mank tinha um problema: Era um beberrão. Falava o que vinha à sua cabeça. Era muito inteligente e articulado. Suas palavras tinha força, e isso incomodava a todos.
O filme, todo em preto e branco, é todo de Gary Oldman, que depois de um acidente de carro, escreve quase todo roteiro deitado em uma cama com ajuda de duas assistentes.
Vale a pena ver toda a podridão do mundo do cinema em Hollywood, seus jantares suntuosos, em lugares mais chiques ainda.
Gostei !
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