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terça-feira, 6 de novembro de 2018

"Thelma" OU O Poder do Fundamentalismo Religioso



Faz tempo queria assistir ao filme " Thelma", do noruegûes Joachim Trier, que mostra uma família tradicional, religiosa e baseada em condutas extremas, que acaba de ter a filha jovem indo estudar biologia na capital Oslo.


A mãe e o pai querem a todo instante saber como está a filha, e que ela dê o cronograma, os horários , as aulas que assiste, com quem está ou vai sair , enfim , um comando total e opressivo.


Thelma ( Eili Harboe), é essa garota aplicada nos estudos, que tem na universidade uma gama de descobertas, tanto com relação aos estudos, ao convívio com outras pessoas e com ideias diferentes das suas, da sua sexualidade, de bebidas, drogas , cigarro, enfim , um mundo novo e diferente da qual estava habituada em sua casa no interior .


Mas, uma crise convulsiva entra no meio dessa história e deixa a moça preocupada com o ocorrido, que também não conta de primeira aos pais.


Conhece Anja ( Kaya Wilkins), que a introduz na sexualidade, no desejo e no contato a dois , no caso, a duas.


Thelma, chega a ter convulsão dentro da piscina, onde treinava , correndo o risco de morte , de tão tensa e cheia de culpa ficava por ter um romance lésbico, por começar a fumar, a beber álcool , enfim, a sair do fundamentalismo que ela estava a costumada quando com seus pais.


O filme, é silencioso, magistral , sem muitos diálogos , mas, com uma fotografia muito bonita, além de elementos surreais como o aparecimento do fogo e da cobra para ilustrar as neuras de Thelma.


Quem é Thelma ? Isso era o que ela mais queria saber. O que aconteceu no passado com sua irmãzinha que nasceu e não existe mais ? O que seus pais lhe davam como remédio na infância ? Foi certo ? O pai dela tinha uma raiva pelo ocorrido ?

Gostei muito do filme . Valeu a pena!

Eu recomendo !

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