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quinta-feira, 12 de julho de 2018

"A Vida do Fósforo Não É Bolinho, Gatinho" OU Filmes do Caixote





Assisti ao curta metragem do diretor Sérgio Silva , "A Vida do Fósforo Não É Bolinho, Gatinho" de 2014.




O curta tem o apartamento de Marcos ( Dan Nakahawa) como locação e onde ele recebe Robert ( Eduardo Gomes), que vem de Tallin (Estônia) e está ainda se adaptando.




Os dois têm um caso amoroso, mas também é marcado por certa instabilidade e frieza nas vezes em que estão juntos.




Quando estão no cinema, Marcos fica sabendo por telefone da morte de Michael Jackson e isso o abala por demais.




O moço, que tem crises convulsivas e conversivas desde a infância , tem esses episódios aumentados depois da notícia, assim como momentos de reclusão, querendo somente ficar em sua cama, não querendo trabalhar e nem fazer nada.




Sua irmã Ligia ( Gilda Nomacce), que está bem diferente visualmente de suas outras aparições , agora com uma peruca preta, um andar um pouco mais acelerado, de óculos e consciente de que o irmão tem problemas, é a que dá um pequeno suporte nesses momentos de crise.




A luz de neon do apartamento, cenas escuras, as crises conversivas de Marcos, o fato de se comprar o cigarro da marca Hollywood, Free ou Marlboro, dão mostras da impessoalidade , do distanciamento e estranhamento de tudo.




Todos na verdade parecem estar doentes, ou não ! O que sabemos mesmo é que a vida do fósforo não é bolinho, ou seja: Não é fácil, já que ele vive aprisionado em uma caixa fechada, todo apertado com vários outros fósforos e quando sai, ele é queimado e jogado fora. Um vida curta e cruel . Já pensaram nisso ? kkkkkkkk.




Gostei do curta , valeu a pena !




Eu recomendo !



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