E olha vejam só quem apareceu finalmente: Bruce Labruce com seu último filme " O Intruso " que está disponível na Reserva Imovision e que eu estava louco para assisti-lo.
Já assisti a outros filmes dele, já fui em sua exposição no MIS em São Paulo e o acompanho pelas redes sociais, mas confesso que nesse filme especificamente, nada acrescentou.
Ou será que sim? Talvez muito sexo, sem pudor, sem excrescências e também com elas, num cardápio diferente e variado que nenhum de nós mortais está acostumado a comer nos almoços e jantares.
Com relação ao intruso, a introdução foi até interessante, e a história poderia ter tomado um outro rumo, mas o diretor preferiu a esse, tudo bem.
O intruso, imigrante, refugiado, negro, vindo do mar em uma mala, chega a Londres como muitos outros, e já não é mais bem-vindo por ninguém.
Acontece que tem livre acesso em uma mansão de aristocratas, entra pela porta da frente, vai à cozinha onde o serviçal prepara o jantar real, e contribui com tudo aquilo que pode e que tem para oferecer à essa aristocracia londrina.
Pai, mãe, filha e filho se lambuzam do que lhes é servido.
Após o jantar e com o intruso ainda na grande casa, começam as seduções e os casos entre ele e os valetes da família, cada um da sua maneira, após já ter experimentado as cores do serviçal da casa.
O filme a partir daí é sexo atrás de sexo e não para, mesmo com a partida do refugiado, as marcas deixadas na família fazem com que essa prática perdure como um vício.
Luzes estroboscópicas, frases de efeito moral e amoral e o contraste do profano com o religioso dão o ato final do filme.
Reserva Imovision.
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