E olha que a Netflix me surpreendeu com a inclusão rápida no catálogo de " Homem com H " de Esmir Filho.
O filme traz a história de Ney Matogrosso desde a sua infância, a violência gratuita do pai com ele, e depois quando já era um rapaz, ele sai de casa e deixa toda a homofobia militar do pai para trás e vai tentar ser quem ele é por outras bandas.
Rio, São Paulo, Brasília, Serviço Militar, escola de teatro e finalmente os primeiros passos na cantoria, quando João Ricardo ( Mauro Soares) e Gerson Conrad ( Jeff Lyrio) o convidam para formarem o trio Secos & Molhados.
Tudo estava indo muito bem, com Ney ( Jesuíta Barbosa) arrebentando nos vocais, mas principalmente chamando muita a atenção na maquiagem e no figurino, além é claro da coreografia.
Foi um choque tão grande que o pai de Gerson pediu que ele se limitasse a fazer menos, e ser um contratado da Banda, e não sócio e integrante.
Fim.
Ney Matogrosso torna-se artista solo, abre suas asas, conhece vários homens, entre eles Cazuza ( Jullio Reis) e o médico Marco de Maria ( Bruno Montaleone).
Era o tempo da AIDS, e Ney perde vários amigos e ficantes.
E a vida continua ...
Ney faz sucesso onde pisa até hoje aos 83 anos de idade.
Destaque para a atuação de Jesuíta Barbosa e de Hermila Guedes ( Como mãe de Ney) e Antônio ( Rômulo Braga) como o pai Antônio.
Achei um filme surpreendente e com a cara do Ney Matogrosso. Sem amarras.
Na Netflix.
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