E vamos para o filme " Dynig" de Matthias Glasner, que foi bastante recomendado nas redes por cinéfilos e tem 03 horas de duração.
O filme fala exatamente da morte, ou do processo dela, pois os pais de Tom ( Lars Eidinger) que é maestro e mora em Berlim, estão nessa faixa.
A mãe dele, Lissy ( Corinna Harfouch), não controla os esfíncteres, anda com auxílio de bengala e tem um câncer de vagina.
O pai, Gerd ( Hans Uwe Bauer) que tem Parkinson, já está em uma fase bem avançada, andando sem roupas, não reconhecendo ninguém, e sem autonomia.
A vida de Tom também é conturbada, pois vive com Liv ( Anna Bederke) que acaba de ter um filho de outro homem, Moritz ( Nico Holonics).
Ele está ensaiando uma peça composta por seu parceiro Bernard ( Robert Gwisdek) que é complicada, a orquestra é de jovens, e têm pouco tempo até a estreia .
Tom também tem uma irmã, Ellen ( Lilith Stangenberg), que trabalha em um consultório odontológico, e tem uma relação distante com seus familiares.
Bom, os fatos vão acontecendo, as peças mudando, mas o comportamento de Tom, Ellen é de surpreender a qualquer um por tamanha frieza às circunstâncias encontradas na vida.
Parece que estão anestesiados, não sentem, não ligam, não se importam.
Tem explicação? Talvez. A infância e a educação de Tom não foi a mais amada e desejada por sua mãe.
Prefiro não escrever mais nada sobre os acontecimentos no filme e deixar para que todos façam suas análises e reflexões a respeito.
Mas é um filmaço, um soco no estômago nas três horas que fiquei sentado assistindo, e está sendo difícil tirá-lo da cabeça.
Recomendo!
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