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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

" O Pássaro Pintado " OU Terror e Miséria na Segunda Guerra Mundial




Depois de muito tempo com ele anotado em minha lista de preferências, assisti ao filme " O Pássaro Pintado " de Vaclav Marhoul, filme tcheco que chamou a atenção em festivais que passou em 2019 pela sua crueldade, frialdade, e uma análise em preto e branco do holocausto que assolou um grande número de pessoas.

O filme começa com um menino judeu ( Petr Kotlar ) que não tem nome, e é deixado pelos pais que fugiram por causa dos alemães com a tia.

Essa, vem a falecer e o menino deixa a casa em busca de um caminho de retorno, não se sabe pra onde e nem como.

Nesse caminho, ele experimenta o pão que o diabo amassou, vê todos os horrores possíveis na condição de homem: Mau tratos de animais, pedofilia, homicídios, tortura, incesto, zoofilia, estupro  e muitos mais.

Alguns desses experimentados na pele por ele, uma criança que tem que crescer com tudo isso na alma e se tornar um homem.

A partir de um certo momento, o coração desse menino esfria e ele também faz parte dessa engrenagem do mal.

O filme tem cenas com altos requintes de crueldade. Você tem que virar a cabeça para não presenciar aquele horror anunciado.

A fotografia em branco e preto é fantástica, mas ao mesmo tempo mais sombria ainda, te dá medo.

As caras e caretas e os olhos de alguns dos personagens parecem estar olhando para você. Pouquíssimas são as cenas em que você respirar calmamente e sente algo bom.

Talvez a última cena, onde o garoto está em um ônibus com um " irmão "  provavelmente indo de volta à casa e entra a música dos créditos depois de mais de 3 horas de terror.

Para realmente firmar sua posição sobre o holocausto e suas consequências.

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