Começou a temporada de espetáculos no Theatro Pedro II em 2020, e nada melhor iniciar com uma Ópera, que é um espetáculo imperdível e que fica sempre na nossa memória, como se fora um livro clássico.
Dessa vez, foi "Orfeu e Eurídice" de C.W.Gluck, que com a regência de Reginaldo Nascimento nos deu o prazer de estar ali naquele teatro maravilhoso por 1 hora e meia.
A ópera contou com os solistas Felipe Rissatti, no papel de Orfeu, Mariana Cunha no de Eurídice e Janaina Lemos no de Amore.
Tivemos ainda o Coro da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, o Balé com a direção de Elydio Antonelli e Marisol Gallo e claro, a própria Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.
A história é baseada no mito de Orfeu, que era poeta e músico e encantava a todos com seu canto, inclusive Eurídice que era perdidamente apaixonada por ele.
Pouco antes do casamento, Eurídice tentando se afugentar de um admirador, foi picada por uma cobra e morreu .
Orfeu, inconformado, pedi a ajuda dos deuses para conseguir tirar Eurídice do mundo dos mortos e voltar à vida . Teria uma condição : Não olhar para trás até chegar ao mundo superior.
Ao encontrar Eurídice, Orfeu segue a risca a norma, mas, Eurídice não se conforma de Orfeu a tratar assim. Orfeu não aguenta, e antes de sair dali, quebra a regra, e Eurídice volta ao mundo dos mortos , agora pra valer.
Desconsolado, Orfeu perambula triste, não consegue viver, é açoitado pelas bacantes que resolvem matá-lo. Com sua morte, ele finalmente consegue encontrar o seu amor.
Gostei muito da apresentação. Creio que a junção Orquestra, Coro e Balé estiveram em uma sintonia perfeita.
No palco, no corpo de balé, Orfeu é Adriano Santos, e Eurídice é Isis Antonelli.
Muito bom mesmo, valeu a pena !
Eu recomendo !
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