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segunda-feira, 30 de março de 2020

"O Poço" OU Além da Crítica Social Que Faz, É Inusitado !



Eita que filmaço esse " O Poço", do diretor Galder Gaztelu Urrutia, que está disponível na Netflix.

Vi muitos que gostaram e também os que odiaram, mas, eu gostei muito, tanto da mensagem, quanto da estética do filme.


O longa se passa todo o tempo mostrando os 333 andares de um poço, e uma plataforma cheia de comida que desce a cada andar com os restos dos andares anteriores.

Cada andar existem 2 pessoas, e elas podem pegar o que quiserem para comer, obviamente quem está nos andares mais superiores têm a chance de comer melhor que os que estão embaixo.

E essa é a toada, o mote do filme . Essa luta de classes .


O poço era uma prisão? E as pessoas iam mudando de andar a cada período . O filme, claro, traz toda essa problematização da estratificação social.

Os personagens ?

Goreng ( Iván Massagué), entra no andar 48 se não me engano, juntamente com Trimagasi ( Zorion Eguileor). Goreng, é novato e fica abismado com tudo aquilo. Trimagasi é veterano de poço, e já tem todas as artimanhas do sistema.


Goremg acaba tendo um aprendizado com Trimagasi, e cabe a ele fazer igual ou ir de acordo com seus princípios.

Goreng conhece Baharat (Emilio Buale), e os dois acabam por ter a mesma posição: Querem ir até o fundo do poço para tentarem entrar em um acordo comum.

Mihani ( Alexandra Nasangkay) é uma mulher que aparece nas plataformas em busca de sua filha, a única criança do poço.


Há também Imoguiri ( Antonia San Juan), funcionária , que tenta também ter um equilíbrio entre as camadas .

A pana cotta ? Seria a mensagem ? Ou a criança ?

O filme tem vários sinais e simbologia muito rica, podendo levar o espectador a ter várias interpretações .


Fala-se em céu e inferno ; No Messias ; Na luta de classes, No apóstolo, Nos pecados capitais ....

Vale muito a pena !


Tire suas próprias conclusões ! 

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