Powered By Blogger

quinta-feira, 28 de julho de 2016

"A Vingança do Judeu " OU Antônio Veiga no Theatro Pedro II



Baseado no livro homônimo de J.W. Rochester  com a adaptação do diretor Antônio Veiga , o ribeiraõpretano pode assistir no Theatro Pedro II a peça " A Vingança do Judeu" .


E o mais bonito de tudo é que o teatro estava cheio , muita gente mesmo para ver uma peça de teatro em plena quarta-feira .


Pra gente que gosta de teatro isso é um fato muito importante e prazeroso .



Quanto à peça , ela conta a história de um rico e banqueiro judeu que conhece uma moça linda , Valéria e se apaixona por ela.



O problema é que seu pai, um católico convicto não aprova o romance pelo fato de o homem ser judeu.



Mas, com uma dívida altíssima, o pai de Valéria acaba cedendo ao judeu que perdoa suas dívidas em troca do casório .



Uma viagem para um casamento de um parente faz Valéria se encontrar com um outro homem , Raul , que também milionário se encanta com a moça comprometida.



Fica sabendo que ela vai se casar com um judeu por causa de dívidas e então faz uma contra proposta ao pai da moça que aceita prontamente .



Assim, mesmo sem o desejo de Valéria , os dois se casam e o judeu fica a ver navios, revoltado com o ocorrido .


Com o passar dos dias , ele conhece uma outra mulher Rute , casam-se e vão ter um filho , na mesma época de Valéria .


Foi aí que quis se vingar do casal , trocando os filhos dia após do nascimento dos meninos .



Assim , o preconceituoso Raul teria que educar um judeuzinho e ele cuidaria do filho de Valéria .


Com muitas reviravoltas  e vários fatos ainda, a trama termina de maneira diferente .



Com pinceladas do início do espiritismo na Europa , evocando o bem acima de todas as coisas e a liberdade de pensamento da nova religião frente às outras , A Vingança do Judeu  tem seu espaço para quem gosta do assunto .


No final, os atores Brunno Brunelli, Vivi Reis, Nenê Alcântara, Sheyanne Parreira ,
Fernanda Lins, Gesmar Nunes, Reinaldo Colmanetti, Fernando Gomes,Claudio de Paula  receberam os cumprimentos de amigos e familiares no hall do teatro de forma bem simpática  e carinhosa.


Valeu a pena !


Que tenhamos mais peças de teatro !


Eu recomendo !

segunda-feira, 25 de julho de 2016

"Rainhas do Orinoco" OU Gabriel Villela + Walderez de Barros



A mais esperada peça do mês finalmente chegou ao Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto .



"Rainhas do Orinoco " do diretor Gabriel Villela , com adaptação do texto " Orinoco " do mexicano Emílio Carballido , traz um colorido latino misturando as cores de Perú, Bolívia , Colômbia , Venezuela e México para os palcos brasileiros.



E a história começa a bordo do Stela Maris que viaja desde águas mexicanas , panamenhas em direção agora ao Orinoco , na Venezuela.


A bordo do Stela Maris, duas artistas de cabaré , que fazem apresentações com seus figurinos bem coloridos , típicos , cantando e dançando para o público presente .



Juntando -se a elas um cancioneiro , toca acordeom e piano para acompanha-las em canções populares .



Gabriel Villela coloca sua marca no cenário , que lembra mesmo um mar , o barco , o céu , no figurino dos personagens , simplesmente perfeito , colorido , rebuscado , cheio de detalhes da cabeça aos pés  e também nas canções , que escolheu a dedo , para representar o cancioneiro popular . Coisas do melhor diretor de teatro do Brasil !



A história , baseia-se então na travessia das personagens Fifi ( Luciana Carnieli) e Mimi ( Walderez de Barros ) mais o tocador Dagoberto Feliz , a bordo do Stela Maris em águas latinas em direção ao Orinoco.


É que Mimi fez um contrato de trabalho em uma casa num acampamento petrolífero na Venezuela .


Mas, esse lugar ( Chamado Papa Pio XII ) não é bem uma casa de shows e sim um PUTEIRO !


E a peça tem tons engraçadíssimos quando Fifi descobre que ao invés de esperar mulheres dançarinas e cantoras , tipo vedetes, o que realmente o povo espera: PUTAS .



Com cantorias das duas moçoiras do barco , diálogos engraçados , o público também viaja a bordo do Stela Maris.



No final, quase na chegada, em virtude de um contratempo no barco , como a perda do comandante, e estando à deriva , o simbolismo do fim da vida chega para as duas mulheres.


Excelente atuação de Walderez de Barros , que por sinal é da terra ( Ribeirão Preto ) , destaque para suas caras e bocas e sua voz que continua potentíssima, e  com excelente dicção .
Para quem gosta de simbolismos , de pensar e imaginar um pouco e porque não de viajar , a peça é perfeita !


Assistir peça de Gabriel Villela é sempre presságio de ver coisas boas, e não foi diferente com " Rainhas do Orinoco ".


Valeu a pena !


Eu recomendo !

"Rainhas do Orinoco" - Theatro Pedro II


quarta-feira, 20 de julho de 2016

"A Caroneira" OU Furdúncio na Fronteira Brasil -Equador





Muito divertido e escrachado o curta metragem " A Caroneira" de Otavio Chamorro Mendoza e Tiago Vinicius Vaz.


O curta com a duração de 19' tem como personagem principal Eleolaine(Gleide Firmino) , uma mulher peso pesado que resolve se vingar da travesti(Jonathan Andrade) que ela pegou na cama com seu marido .


O marido , ela já vingou, matando -o , agora era a vez da amante.




Para isso, ela rouba uma perua cheia de frutas com o entregador(André Deca ) junto amarrado e sai pelas ruas a procura da rival do passado.


Em um bordel de beira de estrada, arruma confusão , faz xixi e leva a garçonete equatoriana Vanderleia(Lisbeth Rios) junto na perua.


A equatoriana paraguaia começa a se deleitar para a bandidona, que viu em outdoors seu nome e foto procurados pela polícia .


Não é que a equatoriana partiu para cima da Eleolaine e as duas tiveram uma cena quente de amor !




Chegando no seu foco, Eleolaine entra na casa onde a traveca está fazendo as unhas e tenta mata-la .


Acontece uma briga feia , xingamentos e 2 policiais que estavam fazendo a ronda na rua ouviram tiros , entraram na casa e prenderam as duas.


Na delegacia , depois de Eleolaine contar o caso , falando que a traveca a traiu com seu marido , e que matou mesmo o homem , foi liberada por uma das policiais(Cassia Gentile) , que achou justo o que Eleolaine fez por causa do amor.




Ainda deu tempo das duas policiais irem se deliciar com bolachas antes que o delegado chegasse.


Muito engraçado , com boa dose de ação e diferente o curta brasiliense.


Valeu a pena !


Eu recomendo !



terça-feira, 19 de julho de 2016

"O Assassino do BeijaFlor " OU Mata e Deixa 1 Real





Assisti ao curta metragem dirigido por Rafael Camargo , " O Assassino do Beija Flor" , com duração de 15'43''.


O filme conta a história de um detetive que tem que desvendar quem é o assassino que assola e assusta a cidade , matando e deixando sempre no corpo da vítima, uma nota de 1 real .




Pressionado por seu chefe para desvendar o crime , tem um encontro estranho com um cara que lhe entrega uma mala.


Sonhos sobre o crime, sua namorada e Almeida no final surpreende a todos .




Valeu a pena !


Recomendo ! 




"O Assassino do Beija Flor " - Rafael Camargo

"O Dia M" OU Preparando O Próprio Funeral





Curta metragem dirigido por Paulo Leierer, " O Dia M " , com duração de 14'49'' conta com a participação de Caco Ciocler como o ator principal Almeida .


O curta fala da história de Almeida que acaba de abrir um envelope de um laboratório e vendo alguns resultados de exames que não nos são mostrados.


Tenta falar com seu médico , cai na caixa postal , mas, deixa seu recado , dizendo como deveria fazer para morrer daqui a 3 dias , prazo final para a sua vida .




E assim, Almeida vai à casa dos pais para contar a notícia , deixando o pai ( Paulo Goya ) e a mãe (Bri Fiocca) irritadiços com a história maluca.


Na frente da casa dos pais, mora Martha( Mariana Melgaço), mulher com quem ele teve já um relacionamento e ele também vai até a moça que já avisa não querer mais nada com ele .


Na rua, encontra um amigo ( Paulo Gregori ) , que também quer que a conversa termine logo devido ao teor da  mesma .


Almeida vai até a um despachante para tratar do atestado de óbito e todas as coisas do seu próprio funeral .


Um dia antes de seu dia final , vai até o cemitério ver o seu túmulo e depara com um enterro no momento .




Pede a uma viúva ( Noemi Gerbelli ) se ela não pode comparecer no dia seguinte para dar uma força no seu enterro ...


Enfim ...


Valeu a pena , principalmente pela presença de Caco Ciocler que sempre faz muito bem o que representa .


Eu recomendo !



"Terminal 2" Ou Curta Metragem Nacional



Curta dirigido por Lucca Soares e com Giordanna Forte e Roberto Birindelli no elenco.


Um atraso no voo , uma conversa pelo celular avisando o atraso e o destino para que algo mais aconteça entre duas pessoas que não se conhecem.


Ao sentar em uma poltrona para esperar o seu voo, a moça começa a comer o biscoito do pacote na mesinha ao lado ao mesmo tempo que também um homem começa a pegar as mesmas bolachas.


Um olha para o outro e a ação continua ...


De repente , acabam as bolachas e o homem pega a última .


Oferece a metade para a moço que acha um absurdo a situação .


Sai esbaforida , pega sua mochila, procura suas coisas e encontra na mesma ...


Interessante o curta de 3 minutos ...






Vale a reflexão .

segunda-feira, 18 de julho de 2016

"Marcos Presley Canta Elvis" OU Noite Musical no Pedro II



Aconteceu nessa última quinta feira, no Theatro Pedro II , o show " Marcos Presley Canta Elvis " .


O espetáculo começou com a apresentação de um grupo de dança , que caracterizado com um figurino da época ( anos 60-70) , dançou ao som retrô do astro americano.



Foram umas seis coreografias no mínimo com várias mulheres em frente à cortina .



Após o espetáculo de dança, Marcos Presley , com sua banda , moto e roupa do ídolo no palco  , cantou para uma boa plateia as músicas do cantor.


Mais uma boa apresentação dos " Amigos da Casa " , que acredito eu , foi uma das melhores ações na área cultural , que a fundação Pedro II concretizou.


Valeu !

"Vestido de Laerte" OU Posso Usar o Banheiro Feminino ?





Assisti ao curta metragem " Vestido de Laerte " dos diretores Pedro Marques e Cláudia Priscilla em que tocam no assunto que já deu o que falar com o cartunista e então crossdresser Laerte Coutinho.




O filme é com ele mesmo , e traça um paralelo da realidade com a ficção , onde o próprio Laerte tenta em um órgão do governo levar os documentos para ser autorizado a frequentar o banheiro feminino.




No curta, ele conta com a ajuda da trans Phedra de Córdob, cubana, que aliás, faleceu recentemente .




O curta tem a duração de 13 minutos e vale pela discussão do assunto.




As imagens de Laerte Coutinho vestido como gosta de se vestir já vale o curta .




Segue o curta :




"Vestido de Laerte " -Pedro Marques e Cláudia Priscilla