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sexta-feira, 4 de abril de 2025

" Armand " OU Sexualização de Crianças de 6 Anos

 

Foi uma surpresa para mim assistir ao filme " Armand " de Halfdan Ullmann Tøndel, filme indicado pela Noruega para concorrer à disputa do Oscar de Melhor Filme de Língua Não Inglesa em 2025.

O mote do filme é o fato de que Armand de 6 anos supostamente bateu e abusou sexualmente de Jon, também de 6 anos, no banheiro da escola, onde esse se encontrava chorando e sem os shorts.

Os diretores ficaram sabendo e tiveram que chamar para uma reunião os pais de Jon: Sarah ( Ellen Dorrit Petersen) e Anders ( Endre Hellestveit) e a mãe de Armand : Elisabeth ( Renate Reinsve).

Quem inicialmente faz a mediação da reunião é a professora deles : Sunna ( Thea LambrechtsVaulen), depois  entraram os diretores.

A professora começou a falar com dedos para não chatear Elisabeth que não sabia de nada e ficou louca por saber apenas na hora.

Elisabet negou a todo instante que seu filho pudesse ter esse comportamento e tivesse feito o que estavam acusando.

A gente via mais uma briga, discussão entre os pais do que algo concreto entre os filhos, que não eram mostrados, não nos passou a cena.

O final é bem denso e reflexivo, onde ninguém saiu dali como entrou.

Um bom filme. 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

" Cabrini" OU O Império de Orfanatos, Hospitais, Casas de Acolhimento









 Fazia um tempo que " Cabrini " de Alejandro Gomes Monteverde  entrou na Netflix e ontem peguei para assisti-lo finalmente.

Era 1889 - 1902, Nova York, e não parava de chegar imigrante italiano nos EUA, só que eles eram jogados em um bairro e largados por lá como se fossem um lixo humano.

Os americanos não gostavam deles e queriam que eles sumissem dali.

Mas, a madre Cabrini ( Cristiana Dell'anna), que tinha propósitos desde Roma para abrir orfanatos na China e ajudar crianças largadas pelos pais, era a mentora de um grande projeto social por ali.

Só que nem o Papa em Roma, e nem o Arcebispo em Nova York acreditavam nela, e pior, zombavam por ela ser uma mulher.

Ao procurar o prefeito de Nova York, ela foi rechaçada, sem conversas e sem apoio para o seu projeto.

Ela consegue um local afastado para levar suas crianças próximo ao Rio Hudson, mas não tinha água.

Mais um desafio para ela. Encontrar um poço que tenha água para abastecer todo o imóvel.

Paralelo a isso, uma fábrica explode e a mão de obra italiana, barata foi a que mais sofreu com mortes e sequelas.

Não tem hospital para essa população. Cabrini lutará por um hospital. Volta ao Papa para pedir apoio.

Entra em ambientes exclusivamente formado por homens e é ouvida.

Cabrini tem uma saúde frágil, mas é um leão para trabalhar e vai em frente com seu projeto, mesmo com todo tipo de sabotagem.

O resultado final é o império formado por essa visionária e resiliente mulher, que depois de sua morte foi canonizada como santa nos EUA.

Ótimo filme para conhecermos essa história, que foi baseada em fatos reais.

Na Netflix.