Hum, que delícia de filme do Luca Guadagnino. Assisti a duas vezes seguidas " Queer ". O filme é baseado no romance de William S. Burroughs, de 1985. Está disponível na MUBI.
Cidade do México, 1940, temos o expatriado Lee ( Daniel Craig), que diz que se mudou para o México por causa da bebida e do uso de drogas. Mas será que não foi por causa de ser homossexual?
Enfim, ele perambulava à vontade de bar em bar, fitando os corpinhos aqui e ali, caçando testosterona, sempre com muita masculinidade e vez ou outra levava um garotão para cama.
A vida dele muda, quando de repente se depara com um jovem alto e bonito, usando óculos, que por destino, também seria expatriado.
O nome dele é Eugene Allerton ( Drew Starkey), e os dois começam a se conhecer nos bares da cidade, tromba aqui e ali, jogam olhares, Eugene sempre acompanhado de uma mulher, o que faz pintar uma dúvida na cabeça de Lee, até que os dois deitam na mesma cama.
Depois disso, Lee convida Eugene para uma viagem à America do Sul, mais especialmente para o Equador, pois quer ir atrás de yagé ( Ayahuasca), planta que oferece habilidades telepáticas.
Eugene aceita o convite, e os dois partem juntos, mas não como casal, e Lee se decepciona nesse aspecto.
Chegando na floresta, conhece a responsável por pesquisas nessa área, e usa pela primeira vez a yagé.
Eles ficam trespassados, abre-se o portal, e finalmente Lee tem contato com a planta.
Eugene parte antes dele, e Lee retorna sozinho para a Cida do México, onde encontra alguns amigos e tudo do jeito que era antes.
A simbologia, a paleta de cores, a trilha sonora, os objetos de cena, a geometria dos prédios e casas, tudo com a assinatura de Luca Guadagnino.
Gostei demais da atuação de Daniel Craig. Assisti por 2 vezes seguidas.
Recomendo. Na MUBI.
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