Assisti ao filme " A Metade de Nós " do diretor Flávio Botelho, que conversa com o expectador a respeito do tão temido suicídio.
O filme começa com os pais Francisca ( Denise Weinberg) e Carlos ( Cacá Amaral) dentro do consultório do psiquiatra contando ao médico que o filho Felipe tinha tirado a vida e que ele seria o culpado.
A raiva era tão grande principalmente de Francisca, que ela não entende o que havia acontecido com seu filho, porque ele tomava remédios controlados, porque não foi avisada, e mais, lendo a bula, viu que um dos efeitos colaterais do mesmo era o suicídio.
Os dois vão pra casa, mas Francisca continua com a cara fechada e não aceitando o acontecido. Carlos já tenta falar sobre o filho, suas coisas pessoais e mais.
Chega um tempo que Francisca não aguenta mais a presença do marido e pede que ele saia de casa. Carlos vai para o apartamento de Felipe.
Lá, ele arruma o armário, mexe nas roupas do filho, suas coisas, objetos, pinturas, quadros e conhece o vizinho de porta Hugo ( Kelner Macedo).
Carlos vê em Hugo uma chance de saber mais sobre Felipe. Porém quem mais se aproxima é Hugo de Carlos e algo acontece.
Francisca tem a nóia de ir atrás do psiquiatra e de sua vida para tentar descobrir alguma coisa sobre ele.
Faz malabarismos para ver algo errado com o médico, mas nada descobre.
Gaya, a cachorra da família some, Francisca pede a ajuda de Carlos.
Após o reencontro do animal as coisas parecem melhorar para Francisca.
Eles vão ao parque, caminham e chegam à uma cachoeira.
Tomam banho totalmente pelados.
Apesar de não ficar implícito, podemos lembrar de como Freud trata o trabalho do luto, das fases do luto, que no filme transitam entre si e conversar sobre o tema por horas.
Filmaço que tem que ser visto.
Recomendo !
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