Assisti ao polêmico e forte filme belga " Amal " de Jawad Rhalib, que tem em seu personagem principal a professora ( Lubna Azabal), que dá aulas a muçulmanos em um liceu de Bruxelas.
O filme se passa praticamente dentro da sala de aulas e com os conflitos entre os alunos, e a professora tentando interferir em todos os temas polêmicos com sua forma pedagógica de ensinar e educar, mas a situação vai ficando cada vez pior e perigosa.
A gente ganha várias indicações no filme como Victor Hugo, Le dernier jour d'un condamné (O Último Dia de um Condenado ), e o debate sobre pena de morte entre os alunos.
Depois o problema vai para o campo do homossexualismo, pois uma garota da sala de aula é acusada por todos de ser lésbica e de ir contra os preceitos do islã.
A temperatura subiu e muito.
Tudo parece explodir após Amal citar uma obra de Abū Nuwās, poeta muçulmano e abertamente homossexual, e ainda tirar cópias de seu livro de poemas e dar para cada aluno levar para casa.
Vocês não acreditam o inferno que vai virar a classe, a escola, os professores, a comunidade, a garota Monia ( Kenza Benbouchta) e a professora Amal.
Um dos mais firmes no propósito e preceitos do Islã é o professor Nabil ( Fabrizio Rongione), que tem duas caras. Frente aos professores e diretoria faz o bom professor e com os alunos em sua aula de religião incita e promove o radicalismo entre os adolescentes.
Olha, minhas palavras não são nada perto do que o filme te entrega e que você possa sentir o que isso significa e se colocar no lugar dessas pessoas, da Monia, da Amal e fazer uma comparação com a vida que leva aqui nesse nosso cantinho chamado Brasil.
Excelente !
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