Assisti ao filme belga " Skunk" de Koen Mortier, que traz a vida desgraçada de Liam ( Thibaud Dooms), que sofre desde pequeno em sua casa abusos de todos os tipos dos pais Colin H Van Eeckhout e Sarah Vandeursen.
Os pais são drogaditos, alcóolicos, trambiqueiros e péssimos tutores. Eles prendem Liam no sótão.
O pai leva uns 06 homens para transar com sua mulher na casa, Liam assiste tudo.
Eles ficam largados, a casa é um lixo, e Liam não tem saída.
Na escola, após um entrevero, Liam começa a fazer cocô nas calças e em qualquer momento de stress, isso acontece.
A escola chama a mãe, que dá o seu show de horror e tudo continua como está.
Em um certo momento, o ministério público consegue tirar Liam da casa dos pais à força em uma situação de perigo e ele vai para um centro de recuperação de jovens já com 17 anos.
Lá, ele tem os colaboradores, comida, entretenimento, cama, roupa lavada , tudo do bom e do melhor, mas, os seus companheiros também são garotos problemas como ele.
E Momo ( Soufian Farih) é o chefão do local. Tudo tem que passar por ele. Cigarro é dele e ele que distribui e assim segue o fluxo.
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Já viram o que irá acontecer.
Em muitos momentos Liam tem gatilhos e surta lá dentro, parece um monstro indomado e fica muito difícil de segurá-lo.
Pauline ( Natali Broods) a que mais tenta ser sua amiga, a colaboradora, sofre com ele, tenta conversar, leva porrada, mas mesmo assim, segue em frente na esperança que ele mude.
Mas, sabemos que o que esse moço tem guardado no peito é muita raiva, angústia e maldade.
Um dia isso tudo irá aflorar de forma sistemática.
Olha, é um filme para refletir, refletir e refletir.
Baseados em fatos reais e não foi de um caso aqui no Brasil não.
Recomendadíssimo.
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