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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

" Vjeran Tomic: O Homem Aranha de Paris " OU O Roubo de 5 Quadros do MAM em Paris


 Assisti ao documentário " Vjeran Tomic: O Homem Aranha de Paris "  que está disponível na Netflix e é dirigido por Jamie Roberts.

Escolhi esse título porque me interessam as obras de um museu e vi também uma forte recomendação de um crítico de cinema que eu sigo falando desse filme.

Então, o longa fala da infância de Vjeran, de como ele não teve educação e carinho dos pais, de como sofreu com a violência do seu pai, e de como teve que encarar a vida : Roubando.

Morou com uma tia, e depois com os pais novamente, mas saiu de casa e sempre roubou. Era mais fácil, dinheiro fácil.

Da mesma forma que vinha o dinheiro ele também saía com mulheres, bebidas e ostentação.

Nada era impossível para Vjeran que escalava os prédios em Paris e adorava roubar os ricos, aqueles que nadavam em dinheiro e ouro.

Ele praticava o roubo sem violência alguma, sem machucar as pessoas, era muito frio e calculista e bom no que fazia.

Em uma certa fase da vida começou a se interessar por obras de arte, e assim conheceu um dono de um antiquário ( Corvez)  ou um conhecedor de arte e esse lhe deu alguns nomes importantes da arte que se ele roubasse ele lhe pagaria 50 mil euros por quadro.

Vjeran ficou louco com a ideia de ganhar esse dinheiro, ficar rico e parar de vez com os roubos.

Seu sonho era comprar um veleiro e viajar o mundo.

Ficou à espreita do MAM de Paris por muitos dias observando a segurança externa e interna do museu, viu que não havia alarme em seu interior e que a sua porta de entrada seria por uma janela.

Por umas 7 noites montou seu espaço nessa janela e desparafusou todos os parafusos para que no dia D, ele apenas retirasse o vidro, tirasse o cadeado de uma grade e assim ele estaria diante de todos aqueles gênios da arte.

E foi assim que aconteceu, Vjeran entrou em uma sala, roubou um quadro de Leger, levou para fora do museu, voltou pegou um Braque, um Matisse e um Picasso, levou para fora, voltou e depois pegou um Modigliani.

Na parte de fora do museu, tirou as molduras, atravessou a rua, colocou no porta malas do seu carro e levou ao antiquário desse comparsa.

Corvez dias depois lhe deu apenas 40 mil euros e disse que pagaria o restante depois. 

Uma terceira pessoa, Yonathan Birn, entrou nessa história para esconder os quadros e na manhã seguinte ao roubo todas as emissoras já noticiavam o caso.

Paris estava abalada com o que havia acontecido.

Vjeran não parou de roubar, e em um roubo de casa de rico, que também pegou quadros, ele foi preso pela polícia.

Preso, ele confessou esse delito e naturalmente o do museu, mas com muita raiva denunciou o comparsa do antiquário que não lhe pagou e a terceira pessoa.

Todos foram presos e Yonathan disse que havia quebrado e rasgado todas as obras e jogado no lixo.

O roubo foi em 2010 e até hoje as obras continuam desaparecidas.

Todos os presos já estão soltos, cumpriram suas penas, inclusive Vjeran, que está vivendo com uma companheira que foi o narrador e contador com todos os detalhes dessa interessante história.

Vale a pena !    

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