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domingo, 4 de dezembro de 2022

" Triângulo da Tristeza " OU Ácido e Poderoso


 

Claro que queria assistir ao filme de Ruben Östlund, que admiro e sou fã de seus filmes.

Agora foi a vez de " Triângulo da Tristeza ", que começa com um par de modelos, você acha que vai entrar no mundo da moda, mas passa pela diferença de gêneros, e entra em um cruzeiro luxuoso de milionários.

É aí que a coisa toda vai mexer mesmo com a cabeça simplória, que não quer pensar, que acredita que o barco tem apenas uma direção, que nada irá acontecer com aqueles que têm o poder o o dinheiro.

Engano ...

Eis que o filme que já iniciara bom dá uma guinada e leva todo mundo para a merda junto.

Karl (Harris Dickinson) e Yaya ( Charlbi Dean) são os jovens que iniciam o filme como modelos, e depois ela como influencer acaba fazendo suas permutas indo parar no yatch  luxuoso, onde o capitão e adorador das citações de Karl Marx (Woody Harrelson), quase não sai de sua cabine para dar as caras pois sempre está bêbado. 



O único dia em que finalmente sai, é para o jantar do Capitão, dia em que não era para acontecer o jantar pois havia previsões de tempo ruim.

Dimitri ( Zlatko Burić), Ludmilla (Carolina Gynning) e Vera (Sunnyi Melles), fazem um triângulo russo, com o milionário sendo um grande vendedor de fertilizantes. Eles chamam a atenção no cruzeiro pela prepotência.



Abigail (Dolly De Leon) torna- se um personagem importante na terceira parte do filme, saindo da condição de faxineira para líder de equipe em uma praia deserta.

Jorma (Henrik Dorsin) também um grande biliardário tem papel importante na praia, assim como sua solidão em fazer o cruzeiro sozinho sem acompanhante e somente com o seu dinheiro.


Paula (Vicki Berlin) é a assistente geral do cruzeiro, é quem toma as decisões, chefe dos funcionários e com muita lisura dá tranquilidade a todos mesmo em momentos difíceis.

Therese (Iris Berben). é uma mulher de meia idade com problemas após um AVC que necessita de cuidados especiais. Está acompanhada de seu marido, mas no final compartilha com o grupo uma situação diferente.



Adoro esse tipo de filme que põe as cartas na mesa com essa sociedade hipócrita e prepotente existente tanto aqui como lá.

Ruben Östlund mais uma vez deixa a mensagem de que todos somos iguais.

Magnífico. Vencedor da Palma de Ouro em Cannes nesse ano de 2022. 



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