Que maravilha é " Love " o segundo filme da trilogia do diretor Dag Johan Haugerud, que começou com SEX e terminará com Dreams.
Eu realmente fico alucinado, louco com esse tipo de filme. E esse cinema que eu gosto. O filme com diálogos, com profusão de conversas complexas e sem pudor, sem amarras, onde podemos além de conhecer o que o outro pensa o que passa em nossa cabeça também com relação aquele tema.
É isso que temos em Love.
Marianne (Andrea Bræin Hovig), é médica urologista e trabalha em um Centro diagnóstico para Câncer Urológico.
Ela e o enfermeiro Tor ( Tayo Cittadella Jacobsen), fazem a dupla das consultas e orientações aos pacientes que geralmente saem atordoados com o diagnóstico de câncer de próstata.
Eles se encontram na balsa para uma travessia pequena para outra cidade, onde ela vai à uma festa com a amiga Heidi, e ele tem uma cabana bem ao lado do píer da balsa que serve para descansar e desestressar do trabalho e do dia a dia.
Tor é gay e usa a balsa à noite em ida e volta para caçar homens pelo Grindr e Tinder, verificando quem está online e próximo a ele dentro da balsa. Aí começa todo um processo.
Marianne foi à essa festa para ter um encontro com o Geólogo Ole ( Thomas Gullestad), que tem uma bela casa, e será apresentado a ela por Heidi.
A balsa tem um contexto todo simbólico no filme, pois é onde saem as conversas, acontecem os encontros e dá o pontapé para algo mais físico.
Tanto Marianne quanto Tor aproveitam disso para se conhecerem mais, e claro ter mais momentos de prazer.
Não posso deixar de citar a doçura de Tor com Bjorn ( Lars Jacob Holm), homem que ele conheceu na balsa. Foi muito bonito tudo o que aconteceu.
O filme tem uma linda fotografia e termina com um concerto de músicos maravilhoso, fazendo entrelaçar o amor em todos nós.
Tenho vontade de aprender todos aqueles diálogos e guardar pra minha vida.
Aliás, do primeiro filme, SEX, também.
Na Reserva Imovision!
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