Ah que vontade louca de assistir esse filme. Chegou a hora de " Kasa Branca" de Luciano Vidigal.
Trata-se do cuidar de uma senhora bem idosa, com Alzheimer, e que vem piorando a cada dia, que está em uma cadeira de rodas, não fala, come muito pouco, e toma remédios muito caros.
O cuidador: O neto Dé ( Big Jaum), que é muito obeso, jovem, mora sozinho com a avó, e mesmo assim não desgruda um segundo dela.
Dona Almerinda ( Teca Pereira) é querida por todos ali na favela, e os amigos de Dé: Matins ( Ramon Francisco) e Adrianim ( Diego Francisco), também não saem de perto dele e de Dona Almerinda, ajudando em todas as situações como levar ao posto de saúde, hospital, farmácia, para ver lugares que ela foi feliz na mocidade e até com dinheiro para comprar medicamentos e fraldas.
Dé está com o aluguel atrasado para a Bruxa de Blair já uns 3 meses, e não tem como pagar.
O pai de Dé, ( Baby Santana), mora sozinho no morro, está reformando sua casa de frente ao mar, e não vê o filho há muito tempo.
Dé é sozinho, não tem ninguém e já tem essa responsa de dar um final feliz para a sua avó.
Histórias paralelas vão entrelaçar na dos meninos, como casos com mulheres, adultérios e outras paradas.
A cena da caixa d'água é belíssima, e um bom exemplo de cinema queer, mas a que me quebrou mesmo, foi uma das últimas que Dé sai do hospital e corre sozinho sem rumo, chorando e não tendo para onde ir e o que fazer.
Destaque para a participação de L7nnon, que faz uma parada para ajudar no orçamento de Dé com remédios para Dona Almerinda e DJ Zulu, que abre a parada.
Roberta Rodrigues faz a mãe de Adrianim, Otávio Muller, o dono do parque e assim se constrói uma bonita história de respeito e dignidade com o outro.
Gostei muito.
No Telecine.
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