Assisti ao filme " Pornomelancolia " de Manuel Abramovich, que traz Lalo Santos, um homem solitário, que mora sozinho, trabalha em uma fábrica, e passa o dia postando fotos de seu corpo e pênis para seus seguidores, para um provável encontro.
Certo dia, em uma rua na Cidade do México, ele desaba a chorar. É o vazio que Lalo sente. A mãe distante, ele só manda mensagens de áudio, não a visita.
Agora vê uma oportunidade de entrar no mundo pornô com um anúncio de um diretor que escolhe homens para atuarem sem inibição.
Lalo Santos entra nesse universo, é ativo, faz o papel de Emiliano Zapata em um estúdio e deita e rola no sexo com outros homens.
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Paralelo a isso, continua com suas trocas de mensagens no celular, envia seus nudes e recebe elogios e pedidos de encontros.
Mas e onde isso vai levar Lalo?
Quanto mais se envolve em sexo, mais sente vazio e sozinho. Lalo não tem nem com quem dividir seus problemas pessoais e de saúde.
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A vida de Lalo se resume ao falus e ao modus operandis dele, o resto não existe.
E quantos Lalos não temos por aí nesse nosso mundão? Está cheio de Lalos, todos sedentos por sexo e carentes de um sentimento maior.
Triste.
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