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terça-feira, 26 de julho de 2022

" A Comuna " OU Essa História Nunca Dá Certo ...




 

Que bom assistir a um filme de Thomas Vinterberg no MUBI. " A Comuna" é o que temos no dia a dia e mostra perfeitamente o que passam casais de meia idade, em que um ou outro se desgarra e fica com uma pessoa mais nova.

Bem, voltamos ao filme, que mostra uma linda e enorme mansão, deixada pelo pai de Erik ( Ulrich Thomsen) que junto com sua esposa Anna( Trine Dyrholm) e sua filha Freja ( Martha Sophie Wallstrom Hansen) vêm a possibilidade de vendê-la por 1 milhão de coroas dinamarquesas ou até morarem lá.

Anna pensa em uma comunidade, onde chamaria alguns amigos e dividiam o aluguel, as reuniões domésticas, jantares, festas, e afazeres da casa.

Foi chegando um a um e votava-se para a permanência ou não desse membro na casa. A casa ficou até que cheia com os novos parceiros de comuna : Allon ( Fares Fares ), Steffen ( Magnus Millang) ,Ole ( Lars Ranthe) , Ditte ( Anne Gry Henningsen) e por último a Emma ( Helene Reigaard Neumann), que trará alguns problemas para a convivência quase harmoniosa da comuna.

Acontece que em um dos intervalos de uma aula para outra, o professor Erik foi surpreendido pela presença de Emma, aluna do terceiro ano, 26 anos, que se lançou pra cima do professor e os dois começaram a ter um caso.

Erik, depois que Freja os pegou juntos, contou para Anna, que meio que aceitou, sugeriu que Emma fosse morar na casa para que Erik não fosse embora de lá, mas, que depois de alguns dias essa convivência tornou-se insuportável.

Não é fácil você ver a pessoa que ama e que teve todos as intimidades reveladas com uma outra pessoa mais nova e dividindo o mesmo espaço, não porém os mesmos mimos.

No filme de Vinterberg temos o conceito de " comunidade " , de divisão de tarefas e conforto, uma maneira socialista de se viver, porém não se pode dizer o mesmo na hora de dividir um marido por exemplo.

Acredito que esse conceito seja difícil em qualquer sociedade. Envolve mais que ideologia. Fere o sentimento, machuca o coração.

Gostei demais da trilha sonora, e da atuação dos atores. Fato esse que rendeu o prêmio de melhor atriz à Trine Dyrholm no Festival de Berlim.

Cruel...





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