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segunda-feira, 18 de março de 2024

" Aporia " OU A Máquina do Tempo



 

Eu não sou muito fã de filme de ficção científica, mas por ter tido uma boa indicação de um blog de um cinéfilo, fui assistir o filme " Aporia " de Jared Moshe que está disponível na Prime Vídeo.

O filme basicamente conta a história de Sophie ( Judy Greer), que é casada com Mal ( Edi Gathegi) e têm como filha Riley ( Faithe Herman).

Acontece que Mal é morto por causa de um motorista alcoolizado e desmorona a família de Sophie.

Sua filha não se concentra na escola, vive respondendo mal à ela, e Sophie não supera a perda do marido.

O vizinho e amigo Jabir ( Payman Jaadi), que é engenheiro ou físico, montou uma máquina do tempo que através do lançamento exato de partículas acaba com tal pessoa em tal ponto no dia e hora marcada.

Ele era muito amigo de Mal e resolve comentar com Sophie, que a primeira vista não dá bolas, mas depois não tendo nada a perder e vendo a situação sair do controle com a filha aceitar o processo.

Então ,eles vão colocar em ação a tal máquina e ela irá atingir o tal cara que estava bêbado e matou Mal em um acidente de carro.

Não é que deu certo !

Mal encontra Sophie no parque e tudo volta como era antes. E Sophie conta para Mal a verdade.

Mal também conta que teve participação na construção da máquina e juntos resolvem operá-las mais uma vez.

O negócio vai ficando perigoso com várias mudanças nas vidas das pessoas e isso obviamente vai dar merda.

 E você já pensou em trazer alguém de volta?

" Uýra - A Retomada da Floresta " OU Conversando sobre Ecologia e Transexualidade



 Acho esse pôster desse filme tão bonito, e claro que os assuntos também são atuais. Falo de " Uýra - A Retomada da Floresta " com a direção de Juliana Curi.

No documentário, vemos a trajetória de Uýra, uma pessoa trans indígena que nasceu no estado do Pará e hoje mora em Manaus- AM falando de seus projetos educacionais e ambientais no seu estado.

Uýra com seus conhecimentos de ecologia e de vida sai de casa para  ensinar jovens indígenas e enfrentar o racismo estrutural e a transfobia no Brasil.

Uýra se pinta e se monta com folhas, sementes, e cores de tudo o que a floresta lhe dá e assim ensina os jovens sobre temas importantes do dia a dia.

O documentário é muito bonito, e mais uma vez temos a nossa floresta escancarada e inteira para nos oferecer o que há de melhor.

Uýra nos ensina sobre as árvores que protegem as outras e por conseguinte, a floresta inteira contra ventos, chuvas e outras intempéries.

É sempre reconfortante ver alguém com essa disposição e resiliência para assuntos tão longe da grande maioria de nós mesmos.

Assisti no E streaming.  

" Lírios " OU Adaptação de Peça de Bouchard





 Assisti a um filme de 1996 que tinha visto em uma lista no blog e fui conferir. Trata-se de " Lírios " de John Greyson, com adaptação de Michel Marc Bouchard e Linda Gaboriau, da peça de mesmo nome de Bouchard.

É uma peça encenada na prisão pelos presidiários. Quebec, 1952.


Jean Bilodeau( Marcel Sabourin), o bispo da época, é levado à prisão para ouvir a confissão de Simon Doucet (Aubert Pallascio ), um presidiário moribundo.


 Doucet, na verdade, não quer se confessar, ele tem uma revelação muito diferente para Bilodeau.


Doucet convocou seus companheiros de prisão para encenar uma peça ambientada em 1912, quando Bilodeau e Doucet eram amigos de infância.


A peça conta sobre o período que Bilodeau ( Matthew Fergunson) e Simon ( Jason Cadieux) aceitavam sua homossexualidade, e Simon tinha um relacionamento com Vallier ( Danny Gilmore), e Bilodeau tentava desesperadamente convencer Simon a entrar no seminário.

A peça se tratava do martírio de São Sebastião. O ato final depois de algumas delongas e entrada de novos personagens é a morte da mãe de Vallier e o incêndio na casa onde Simon e Vallier estavam e Bilodeau apenas salva a Simon, culpando -o da morte de Vallier.

É um pouco enfadonho, mas deu para assistir até o final.



" Sorria " OU A Psiquiatra se Envolvendo com as Alucinações de seus Pacientes


 Assisti ao filme  " Sorria " de Parker Finn, da Netflix, onde o tema proposto é o da saúde mental. 

Assim, temos a psiquiatra Rose (Sosie Bacon) que atende em hospitais, e atualmente namora com Trevor (Jessie T. Usher).

Acontece que em uma consulta com uma paciente nova, Rose se surpreende do surto que a mesma tem à sua frente, suicidando-se de uma forma bem incomum: Ela sorria.

Rose fica com isso na cabeça, e parece sair com essa imagem grudada em sua mente. A mãe de Rose teve problemas psiquiátricos graves e morreu assim.

Rose não se dá bem com a irmã mais velha, Holly (Gillian Zinser), que na época saiu de casa e a deixou sozinha com a mãe.

Por achar tudo esquisito, e ver mais um caso igualmente acontecendo, Rose resolve ir à casa de seu ex namorado, o policial Joel ( Kyle Gallner) , com quem ela tinha acabado de ser inconveniente dias antes.

Ela explica, pede ajuda policial em casos anteriores, ele pesquisa e vê relações entre crimes e o que está acontecendo na vida desses pacientes da Rose.

Ela fica apavorada e pode ser que seja a próxima vítima dessa maldição que sorri para a morte.

A tensão é tamanha que o seu chefe, o Dr. Morgan (Kal Penn) dá uma licença saúde à ela para se tratar diante de tanto stress.

Rose sozinha vai costurando uma história atrás da outra, chega a um presidiário, vai à sua antiga casa de infância, para tentar escapar dessa entidade e não ser a próxima.

Será que vai escapar?

O filme está agora na Netflix.
















" The Last Year Of Darkness " OU Boate Funky Town


 Assisti ao filme chinês da MUBI " The Last Year Of Darkness ", de Benjamin Mullinkosson, que traz como pano de fundo a cidade chinesa de Chengdu.

Lá, temos a modernidade, e com isso, a música eletrônica rola nas noites e madrugadas da boate " Funky Town ", refúgio para os performers, drags, malucões e outros que após um dia cansativo, vão à boate para esquecer de tudo isso e relaxar.

O problema é que uma estação de metrô está sendo construída nas proximidades e ela corre o risco de fechar.

Onde esse povo todo descolado, sofrido durante o dia poderá se desnudar durante as madrugadas em Chengdu?

Quem já não passou por essa situação de frequentar quase que semana sim, outra semana também uma boate com luz neon, música eletrônica, muita bebida, gente vestindo o que queria e muita montação.

O filme é bem moderno e com certeza te trará alguma identidade, nem que se for na música.

Uma boa indicação. No MUBI.            

quinta-feira, 14 de março de 2024

" Eileen" OU Infiltrando em Problemas



 Assisti ao filme " Eileen " dirigido por William Oldroyd, que tem a cidade de Massachussetts, nos EUA de 1960 como pano de fundo.

Eileen Dunlop ( Thomasin McKenzie), é uma jovem que trabalha em uma penitenciária de jovens.

Ela está sempre se imaginando em cenas eróticas com os colegas guardas e até com os presos, tendo que colocar gelo na parte pélvica para diminuir o calor que sente.


Em casa, Eileen mora com seu pai viúvo e alcoólatra, Jim ( Shea Whigham), um ex-chefe de polícia que sofre de paranóia e a abusa emocionalmente.



Rebecca Saint Johnv ( Anne hathaway), é a nova psicóloga do centro prisional, e logo se sente atraída por Eileen.







Um novo episódio acontece envolvendo Rebecca e uma terceira pessoa, e Eileen se juntará ao mesmo e colocará o alcóolatra de seu pai como cúmplice.


No final, ela pega a estrada sozinha e parte para um outra aventura.

quarta-feira, 13 de março de 2024

" A Última Loja de Reparos " OU Curta Metragem Vencedor do Oscar 2024



 Finalmente assisti ao curta metragem de 40 minutos da Disney + " A Última Loja de Reparos " de Ben Proudfoot e Kris Bowers que ganhou o Oscar 2024 .

O curta é lindíssimo e fala de uma das poucas lojas de reparos ainda existente em Los Angeles, com seus funcionários e suas histórias de vida para chegarem até ali.

É emocionante.

Isso tudo funciona para consertas instrumentos musicais já avariados para que eles possam retornar às mãos de estudantes carentes que pretendem entrar para o seleto grupo da música.

Eu nunca tinha visto isso antes. Parece uma cirurgia o que fazem no conserto com um instrumento desse.

É muito interessante e particular o trabalho dessas pessoas.

E no final : Aquele show !

Valeu a pena. Disney +

" O Sabor da Vida " OU Uma Vontade Imensa de Comer Aquilo Tudo !


 

E vamos nos esbaldar com as comidas preparadas com amor e muitas receitas no filme francês que foi o escolhido para o Oscar 2024, " O Sabor da Vida " de Tran Anh Hung.

Eugenie (Juliette Binoche), uma nata cozinheira, que aprendeu com o seu pai e sua mãe  a arte de cozinhar, está com seu companheiro e chef  Dodin (Benoît Magimel) há 20 anos em uma propriedade em um lugar bucólico, tranquilo e com tudo para tirar o sustento da casa e dos chefs gourmet que lá vão para provar o cardápio da família.

Na casa, ainda trabalham Violette( Galatea Bellugi) e a sobrinha Pauline ( Bonnie Chagneau Ravoire) que auxiliam demais na elaboração dos pratos.


Gente, é sensacional. Dá vontade de estar lá junto com eles, beber vinho e preparar as comidas. Que delícia.

O Príncipe da Eritreia convida Dodin para uma ceia em sua casa, e ele leva seus amigos chefs gourmets para o banquete que dura quase 10 horas de comida.


Agora, é a vez da retribuição de Dodin para o príncipe. Ele precisa pensar em um cardápio.

Eugenie não anda muito bem. Tem seus desmaios frequentes e isso preocupa. Dodin, agora é o que mais prepara a comida e a serve com prazer. Eles comemoram uma data para o casamento. 




Para os amigos gourmets, Dodin precisa de uma nova cozinheira. Pauline vem para aprender a arte de cozinhar com o apoio dos pais.

O filme dá sua nota final em sensibilidade e beleza. 

Que bom sentir tudo isso. Tão simples, tão perto e tão longe.


terça-feira, 12 de março de 2024

" The Fall " OU O Toque do Diretor Jonathan Glazer



 Assisti no MUBI, o curta metragem de 7 minutos, " The Fall" de Jonathan Glazer, o mesmo de " Zona de Interesse ", e impressionante com o som também faz totalmente a diferença mesmo em um filme de 7 minutos como esse.

Olha como a gente vê a mão do diretor, depois de ter assistido outro longa dele.

O filme mostra uma violência social,  todos mascarados contra um, jogando - o em um buraco profundo depois de ser enforcado.

Qual o propósito de tanta violência?

Temos a resposta ? 

" World Of Glory" OU A Banalidade do Mal

Interessante essa história de banalidade do mal que a gente viu no filme " Zona de Interesse " e que já em 1991 podemos observar nesse curta metragem do sueco Roy Andersson.

" World of Glory " começa já com uma cena pesada que te impacta e depois um homem de meia idade se apresenta para as câmeras e mostra a sua rotina, sua família, o seu trabalho, sem nenhum sangue correndo nas veias.

É uma Suécia fria, é uma sociedade mais fria ainda e que te corta ainda mais a cada tela preta colocada pelo diretor dividindo as cenas apresentadas.

Vale a pena conhecer o curta do diretor de " Um pombo pousou num galho refletindo sobre a existência ".



No  MUBI.