E vamos a "Firebrand", o primeiro longa de língua inglesa do nosso Karim Ainouz.
Retornamos aos anos 1500, Inglaterra, com o Rei Henrique VIII, e Katherine, a sexta esposa do mesmo, já que as outras cinco algumas foram decapitadas, outras queimadas e assim seguia a fúria do tirano Rei com suas mulheres tudo conforme ao reino e ao clero.
Katherine parecia ser diferente das outras: Assumiu os filhos deixados com muito carinho educando e tratando como se fora os seus, e mantinha um relacionamento prático com o Rei ( Jude Law), com suas obrigações sexuais e de regente quando o rei se ausentava do castelo.
Acontece que Katherine ( Alícia Vikander) tinha raízes reformistas, queria que a bíblia fosse traduzida para o inglês para que mais pessoas tivessem o acesso e o entendimento, e prezava pela justiça.
Tinha uma amiga Anne, que vivia aos arredores do castelo pregando todas essas heresias e que a qualquer momento poderia ser pega e decapitada.
E assim Katherine, muito inteligente e perspicaz atuava na surdina, enquanto o Rei, com uma gravíssima infecção na perna, que com certeza o levaria à uma septicemia e morte a curto prazo, aguentava enquanto podia resistir.
É sempre interessante assistir filmes de época para entender o recorte daquele momento, a história daquele casal, daquele país no contexto e isso o cinema faz bem demais para a gente.
Gostei do filme do Karim, que não deixou nada a desejar de outros diretores que já incursionaram sobre o tema.
Na Prime Vídeo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário