quarta-feira, 22 de março de 2023

" Império da Luz " OU Olivia Colman, Como a Sra É Maravilhosa, Cheia de Luz, e Grande Demais !




 Demorei demais para assistir a esse belíssimo filme: " Império da Luz " de Sam Mendes, é esse o tipo de filme que gosto, que fica na minha cabeça, que eu fico louco de ter assistido de tanto que me identifica.

Acredito que a Olivia Colman tenha uma grande parcela nesse significado. Como essa mulher é poderosa, fodástica e tudo o que ela faz é bom demais.

Nossa, que vontade de um dia conhecê-la pessoalmente e poder falar tudo isso para ela.

O filme tem uma bela fotografia, trilha sonora, citações de filmes da década de 80, a magia do cinema de rolo de filmes e projeção meticulosa, a pipoca, a bomboniere e as pessoas, sim, infelizmente nem tudo eram rosas no sul da Inglaterra nos anos 80.

O racismo era terrível. Os brancos não aceitavam os negros. Fora os outros problemas.

Hilary ( Olivia Colman) é uma gerente deprimida que trabalha no Cinema Empire. Seu trabalho é vender ingressos e manter o estabelecimento em ordem. Ela que comanda todos por ali. Tem uma certa ascendência quanto ao gerente Sr. Ellis ( Colin Firth). Esse, apesar de casado, insiste em ordenar que Hilary entre em sua sala para tomar uma xícara de chá.

Ainda no cinema, o projecionista Norman ( Toby Jones) e os assistentes Neil ( Tom Brooke) e Janine (Hannah Onslow).



O ambiente muda quando o Cinema Empire contrata Stephen ( Micheal Ward), novo e com muita ilusão que logo cria uma conexão com Hilary.

Stephen é jovem, tem um sonho de fazer faculdade de arquitetura, mas sofre com o racismo vigente da época na Inglaterra.


Sua mãe é enfermeira e trabalha em um hospital. O seu pai, fugiu de casa quando ele era criança.


A magia do cinema faz contraponto com os problemas que alguns têm no seu dia a dia, e mesmo com o poderoso feixe de luz, Hilary sai da casinha e Stephen sofre com a rejeição pelo fato de ser preto.


Novos fatos virão à tona, e o rumo desses trabalhadores desse lindo cinema pode estar se modificando.

O final é muito bonito, assim como a atuação de Micheal Ward, que eu não conhecia.


Valeu demais !

Nossa, não paro de pensar no filme e o quanto algumas coisas me tocaram. Estou triste.

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