O objetivo desse blog é poder compartilhar o que foi visto em espetáculos e shows , os filmes assistidos , os lugares visitados , cidades, Países , além da vida noturna e muita música ilustrando tudo isso .
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
"Adoráveis Mulheres" OU Remake e Adaptação de Livro que Concorre ao Oscar 2020.
Assisti meio que despretensiosamente e não esperando muito de "Adoráveis Mulheres", adaptação do livro de Louisa May Alcott, e remake do filme de mesmo nome de 1994.
Agora, o longa conta com a direção de Greta Gerwig, e traz as irmãs March como protagonistas de uma grande história.
Marmee ( Laura Dern), é a mãe e acolhedora da casa, que tem seu marido deslocado para a Guerra Civil Americana.
Jo ( Saoirse Ronan), é a escritora da casa, e não tão sonhadora como as outras, acha que mulher deve ter um outro significado que apenas ter um marido rico , casar, cuidar de filhos e da casa .
Amy( Florence Pugh), gosta das artes, pinta e está sempre em embate com Jo, num processo meio que ciúmes, luta pelo amor de um mesmo rapaz na adolescência , Laurie ( Timothée Chalamet).
Meg (Emma Watson), tem a pretensão de ser atriz, mas, vive tranquila, e acho que vai mesmo é se casar .
Beth ( Eliza Scanlen), é a irmã mais sensível, toca piano, e tem uma doença crônica, que me parece ser febre reumática , pois piorou após uma escarlatina, tem o amor de todas as outras por sua fragilidade.
Tia March (Meryl Streep), é aquela tia meio sabichona, que não tem papas na língua, mas, está sempre a ajudar a família .
A história vai e vem em passado e presente, tem suas reviravoltas, acontecimentos tristes e felizes ( aparecimento do pai das meninas ), Chris Cooper .
A fotografia é bela em alguns momentos, o figurino é de época e a atuação de Saoirse Ronan assim como Laura Dern é destaque.
O filme é um pouco entediante em sua primeira parte. Gostei dele, mais em sua parte final, aceitando -o como um bom filme .
De qualquer forma, vale a pena assistir a essa adaptação de um clássico da literatura mundial e tirar suas conclusões.
É um filme para mulheres ? Pode ser ...
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
"O Escândalo" Ou Filme Sobre Assédio Sexual na FOX NEWS
Assisti ao filme " O Escândalo", do diretor Jay Roach, indicado ao Oscar de 2020.
O filme, não me trouxe nada de novo, ao mostrar a história que abalou os EUA em 2016, com a denúncia de Gretchen Carlson ( Nicole Kidman) de que foi assediada sexualmente pelo todo poderoso chefão , criador e CEO da Fox News, Roger Ailer( John Lithgow).
Era um ano político, e Donald Trump sofria com abalos e tiros de todos os lados, principalmente da imprensa.
O longa mostra aquele ambiente de departamento administrativo, cheio de funcionários, um querendo comer o outro e subir de posto, e nesse ambiente está inserida também a Âncora Megyn Kelly ( Charlize Theron), que após a denúncia de Gretchen, também dá o seu depoimento favorável ao caso, contando que foi assediada também .
Kayla, uma loira bonita e religiosa, também foi vítima do poderoso chefão, que para trabalhar na TV exigia mulheres com bonitas pernas .
Ah, o que ele exigia também é de que essas mulheres passem em sua sala para fazer um boquete, digamos assim,só para começar ...
O filme, resumidamente é isso , sem outras delongas e situações paralelas . Achei um pouco clichê, mas, para quem gosta de fatos, histórias importantes que marcaram época, vale.
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
"1917" OU Um Recorte do Penúltimo Ano da 1ª Guerra Mundial
Assisti ao filme vencedor do Globo de Ouro de 2020, " 1917", do diretor Sam Mendes. O filme foi bem avaliado por críticos graças ao plano sequência utilizado pelo diretor o filme todo.
Achei um bom filme, principalmente por esse aparte cinematográfico, porém , em termos de roteiro, história, acho pouco para ser um grande filme e ganhar um Oscar.
O filme se baseia em apenas 2 cabos, que têm a missão de entregar uma mensagem quilômetros de distância de sua base para um general de alto escalão abortando a atracada da manhã seguinte, já que seria uma cilada imposta pelos alemães, e o exército britânico perderia aproximadamente 1600 homens .
Nessa base, o irmão de um dos cabos é o tenente, e isso motiva ainda mais o jovem a chegar e entregar a mensagem para que o irmão não morra .
O filme, tem uma bonita fotografia, efeitos de som e uma trilha adequada . A atuação dos atores é muito boa e convincente também , mesmo os que atuam por segundos.
George Mackay ( Schofield) e Dean Charles Chapman ( Blake) era a dupla dos heróicos cabos que iam levar à mensagem .
Colin Firth ( General Erinmore), Benedict Cumberbatch (Coronel Mackenzie) com atuações pontuais , são excelentes .
Vale a pena ver o filme e tirar a sua impressão .
Eu recomendo !
PS: Gostei demais do poster do filme .
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
"JUDY: Muito Além do Arco Íris " OU Um coração não se julga pelo quanto se amou, mas pelo quanto se é amado pelos outros ...
Assisti ao filme "JUDY: Muito Além do Arco Íris " , que conta com a direção de Rupert Goold e com a magistral interpretação de Renné Zellweger, no papel de Judy Garland.
O filme mostra o último ano de Judy garland, já que ela morreu aos 47, numa turnê em Londres, no Swinging London, apresentando-se no The Talk of the Town.
O longa com flashbacks de seu início , há 30 anos, quando esteve nas gravações do filme " O Mágico de Oz", e desde lá, vímos como Judy foi sacrificada, um trabalho exausto, com um diretor muito exigente (Rufus Sewell), que lhe causou consequências graves para o restante de sua vida.
O filme se passa em 68, e Judy tem dificuldades em pagar as diárias de seu hotel, onde vive com sua filha e o filho menor, já que Liza Minelli já é uma moça e se sustenta e caminha por suas próprias pernas.
Não tendo lugar onde ficar, procura o ex-marido e deixa os filhos passando a noite lá, partindo para uma festa na madrugada, onde encontra Mickey Deans ( Finn Wittrock), e têm um romance.
Mickey acha que o único caminho para Judy é ir para Londres, onde o povo a idolatra, e lá teria condições de ganhar um dinheiro, voltar e ter sua casa com seus filhos.
Judy vai então, assina um contrato com Michael Gambon( Bernard) e sua assistente Rosalyn ( Jessie Buckley) que a acompanhará em toda a turnê e compromissos.
Judy não é fácil, tem um temperamento complicado e isso dá trabalho para Rosalyn, que tem que ficar de cima para Judy entrar em cena, pois se atrasa, é insegura, acha que não dará conta para cantar, que não tem voz, etc, etc ...
O teatro onde Judy faz seus shows é um desbunde ! A interpretação de Renné é simplesmente fantástica.
Adorei o filme, a trágica história, e fiquei pensando se todos os artistas terminam assim ...
Valeu a pena !
Tem que assistir !
"Negative Space" OU Como Arrumar Uma Mala Eficientemente ?
Assisti ao curta metragem de animação "Negative Space", que é francês, de 2017, dirigido e escrito por Max Porter e Ru Kuwuhata.
O curta foi indicado ao Oscar de Melhor curta metragem de animação no Oscar de 2018.
A história ?
Simples assim : O pai, ensina o seu filho Sam a arrumar uma mala eficientemente. Assim , toda vez que sai à trabalho, e tem que levar sua mala, o filho é quem a faz e quando o pai chega no local, ele abre a mala, e manda uma mensagem ao filho se estava perfeito ou não .
O final !
Quem dá sua opinião é o próprio filho, Sam.
Valeu a pena !
Eu recomendo !
"Hair Love" OU O Amor Pelo Cabelo Crespo
Assisti ao Curta de Animação " Hair Love", com a direção de Matthew A.Cherry, e indicado ao Oscar 2020.
O curta que tem a duração de um pouco mais de 6 minutos, conta a história de uma garota afro- americana, que quer repensar e mudar o look de seus cabelos crespos.
Para isso, conta com a ajuda de seu pai, que após seguir os passos em um aplicativo na internet, finalmente consegue dar à sua filha o look desejado.
Além disso, vão ao encontro da mãe e mulher no hospital, que deve estar tratando de uma doença crônica, e está sem cabelos .
Muito universal e atual, que mesmo em 6 minutos vale uma boa roda de conversas.
Valeu a pena !
Eu recomendo !
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
"Dor e Glória" OU Mais Um Filme de Almodóvar
Como não assistir mais um filme de Almodóvar ? Dessa vez, é "Dor e Glória",que tem um pouco de um tom autobiográfico do diretor .
A história, tem flashs da infância de Salvador Malo ( Antonio Banderas), com sua mãe Jacinta Mallo (Penélope Cruz), e as dificuldades e pobreza dessa época.
Salvador, era um garoto esperto, já sabia ler e escrever com tenra idade, dava aulas até para adultos, e Jacinta se esforçava ao viver em uma catacumba, único lugar que o marido deu para comprar numa vila do interior.
Aí, vemos Salvador Malo adulto, com muitas dores nas costas, enxaquecas, o que o incapacita de trabalhar como diretor de teatro que o é, muito renomado e vencedor de vários prêmios.
Vive à base de medicamentos, e tem um estalo de procurar um antigo colega de trabalho, que por sinal o desprezou no passado .
Trata-se de Alberto Crespo ( Asier Etxeandia), um ator já com certa idade, que ao ver Salvador estranha e pede que vá embora.
Os dois acabam por se acertarem, e Salvador faz uma proposta de trabalho para o colega ator, que em troca apresenta a heroína ao diretor.
A heroína passa a fazer parte da vida do diretor e alivia em parte suas dores, já que agora tem outro tipo de problemas, consequência do uso do opiáceo.
Salvador, na verdade foi convidado para reviver um clássico filme seu , onde Alberto atuava, e convida o rapaz para debater o filme com ele.
Voltamos aos flashs, onde mostra que Salvador, desde a infãncia, sente o seu primeiro desejo, retornando à vida adulta, onde Federico ( Leonardo Sbaraglia), o namorado de Salvador, vendo uma representação de um texto interpretado por Alberto, reconhece nas palavras o seu caso com Salvador.
Pede o endereço do diretor, e vai ao seu encontro, muitos anos depois de ter ido embora de Madrid.
Foi um ótimo encontro, e por um momento Salvador revive esse tempo que não existe mais, pois Federico é casado, tem dois filhos, e nunca mais se relacionou com homens.
O filme é muito bom, bem costurado, com um final brilhante.
Valeu a pena !
Eu recomendo !
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
"História de Um Casamento" OU Como É Complicado o Tal de Divórcio.
Assisti ao filme "História de Um Casamento" de Noah Baumbach, disponível na Netflix e que concorrerá a vários prêmios com certeza nesse ano de 2020.
O filme é muito bom, na medida certa, com boa fotografia, trilha sonora, atuação dos atores e uma ótima direção .
Charlie ( Adam Driver), é um diretor de teatro famoso e dirige sua própria mulher Nicole ( Scarlett Johansson) em uma peça em Nova York.
Ele tem um grupo de teatro e ganha prêmios por sua competência . Ela anuncia que será a última vez que sobe aos palcos com o grupo pois aceitou um convite de trabalho em uma série de TV em Los Angeles, cidade de sua mãe.
O casal tem um filho de 8 anos, Henry ( Azhy Robertson), e está prestes a se separar .
Motivo ?
Vários, do ponto de vista de Nicole. Ela acha que não tem voz, que tudo tende para o lado dele, e que o seu desejo de morar em Los Angeles se não for por conta própria, não se concretizará nunca.
Ah, além disso, o seu marido está a traindo com uma colega do teatro ...
Nicole vai com Henry para a casa de sua mãe, e Charlie passa lá pela primeira vez, onde recebe a intimação da separação .
É... Nicole entrou com uma representação jurídica, uma advogada bem preparada e eficiente, Nora ( Laura Dern), o contrário do que haviam combinado, pois não queriam advogados na separação.
Charlie foi obrigado a contratar um também ( Alan Alda e Ray Liotta), e ficou espantado com os preços cobrados por eles.
Charlie acabara de ganhar um prêmio por sua direção , tem até uma bonificação em dinheiro que iria tudo embora com os salários pagos aos reis da justiça.
Me irrita tanto esse negócio de advogado, que passei parte do filme incomodado com o tanto que eles crescem em cima da situação e acabam por prejudicar ambas as partes em benefício deles próprios.
Aí, o filme vive nessa situação do divórcio e suas consequências, na guarda da criança, etc ...
A cena em que os dois estão sozinhos na casa dele, que ele tem uma catarse, é a melhor do filme .
Vale muito a pena !
Filmaço !
Eu recomendo !