E assisti ao filme " Sirât " de Oliver Laxe, o grande queridinho de Cannes e um dos prováveis concorrentes de O Agente Secreto na disputa pelo Melhor Filme Estrangeiro de 2026 no Oscar.
Luis ( Sergi Lopez) e seu filho Esteban ( Bruno Nuñez Arjona) viajam com sua van pelo deserto do Marrocos, buscando em Raves, o paradeiro de Mar, a filha, que desapareceu há meses e não dá notícias e segundo alguns ela poderia estar nessas raves do deserto do Marrocos.
Essas raves são bem simples, os próprios caras montam a aparelhagem, todos têm seus veículos moram e dormem por ali e curtem em uma centena de pessoas o som e a droga que mais gostam.
Luis não consegue êxito sobre a filha, mas um grupo de espanhóis (Stef, Jade, Tonin, Bigui e Josh) acha que ela poderia estar em uma próxima festa mais adiante no deserto.
Enquanto isso, o exercito marroquino por causa de uma guerra local, expulsa os frequentadores da rave do local e eles tomam caminho, esses espanhóis cortam estrada e Luis e seu filho os seguem.
Foram avisados de que o local era perigoso, as estradas muito estreitas e curvas.
Mesmo assim resolveram segui-los.
Acontece que um grave acidente coloca tudo a perder, e os espanhóis e mais o Luiz ficam arrasados, não sabendo como continuar.
E o caminho não tem nada, ou melhor tem sim: um monte de minas, terra minada em que cada um vai se esvaindo conforme cai em sua armadilha e o grupo fica ilhado sem poder andar para cá ou para lá.
É desesperador.
No final, já sem comida e água, poucos deles tê a chance de levar consigo a saga por que passaram e que não desejam a ninguém.
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