Assisti ao bem comentado e aclamado filme ganhador do Cesar de 2022 " Ilusões Perdidas " de Xavier Giannoli. Baseado no livro homônimo de Honoré de Balzac.
O filme começa em uma pequena vila do interior da França, Angoulême, onde o jovem Lucien ( Benjamin Voisin), que trabalha com a irmã em uma tipografia e nas horas vagas escreve seus poemas e é amante da Baronesa Louise de Bargeton ( Cécile de France), não vê outra saída que fugir para Paris para crescer e quem sabe ser um grande escritor.
Lucien é apaixonado pela literatura, a respeita muito e tem o sonho de levá-la consigo com muita fidelidade.
O problema é que o romance com a Baronesa está por causar problemas na pequena vila, já que ela é "casada " com um homem muito velho, mas poderoso do local, e que descobre o caso dos dois, ameaçando o rapaz de acabar com ele.
A Baronesa resolve ir para a casa da prima, uma Marquesa importante em Paris e Lucien acaba por fugir junto, chegando a grande cidade luz, com sua amada.
Lá, um amigo da Baronesa, trata logo de tirar o garoto da alçada da bela mulher e arruma um cantinho para o poeta.
Agora, Lucien deve seguir com suas próprias pernas e ganhar o seu dinheiro para se sustentar.
Lucien teve a oportunidade de aparecer em uma primeira festa de gala com a Baronesa e ali conhecer algumas pessoas.
Ele conhece o jornalista Étienne Lousteau (Vincent Lacoste) que lhe apresenta o mundo " podre " da imprensa e lhe arruma emprego no jornal de Finot ( Louis Do de Lencquesaing).
Em uma segunda oportunidade, Lucien vai com Lousteau em um teatro, e aí surge a bela atriz Coralie (Salomé Dewaels), sua grande paixão.
Nesse processo, conhece também o escritor Nathan (Xavier Dolan), quando vai tentar levar seu livro de poesias para o editor Dauriat ( Gerard Depardieu).
Perceber como funcionava todo esse processo de editar um livro ou não, de gostar de uma peça ou não, de publicar uma notícia verdadeira ou não, nos remete a pergunta : Será que hoje tem alguma coisa parecida com isso que ocorreu em 1820 na França ?
Lucien conheceu também a Marquesa D " Espard, quando foi à primeira festa em Paris com a Baronesa Louise, e pelo fato dela ter muito influência até com o Rei, Lucien estará sempre no radar dela, para o bem e para o mal. Ela é quem decide.
O filme é dinâmico, com muita informação, figurino bonito e da época, e todo o charme da cidade luz e sua gente, que desde aquela época fumegava a todo vigor.
Ótimo filme, vale a pena assistir.
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