O filme tem como pano de fundo, belas paisagens de praias, rochas e penhascos, na península francesa de Quiberon, localizada na costa sul da Bretanha.
A mansão onde Héloïse (Adèle Haenel) vive com a mãe (Valeria Golino) e a empregada Sophie (Luàna Bajrami) fica em La Chapelle-Gauthier, na região francesa de Sena e Marne.
O filme se passa em 1770 com a chegada da pintora Marianne (Noémie Merlant), que de barco chega para pintar um retrato da jovem Holoìse, que o mesmo deve ser enviado à Milão para o seu futuro marido já conhecê-la.
Só que Marianne não pode deixar Heloìse saber disso pois ela já frustrou a tentativa de um outro pintor em fotografá-la. Então, Marianne viria para passear com a moça, que não podia sair sozinha, já que sua irmã também jovem a pouco tempo suicidou-se ao sair da mansão.
Aos poucos Heloìse vai se abrindo para Marianne e esses passeios vão se tornando mais agradáveis e ilustrativos para Heloìse que busca informações externas com Marianne da vida, já que antes estava enclausurada em um convento.
Detalhe, é de que Heloìse não quer ir para Milão e muito menos se casar. Sua mãe que a obriga ao fardo.
Já está quase na hora de Marianne finalizar o seu quadro. Fatos novos dão uma cor a mais na paleta da pintora, mas o seu tempo na ilha acabou.
Agora, ela volta para continuar a cuidar dos trabalhos do pai, que também era pintor e tem muito a que apresentar em galerias e exposições.
O filme quase não tem trilha sonora, mas destaque para a cena da orquestra, na qual ouve-se “Verão”, um dos quatro concertos de “As Quatro Estações”, do compositor italiano Antonio Vivaldi (1678-1741).
Um filme intenso, lento, com um figurino de época, atuações impecáveis das duas protagonistas e também da serviçal Sophie, que mostra o empoderamento da mulher desde aquela época.
Reflito e acredito ser o relacionamento entre duas mulheres, que na época era proibido, muito mais bonito e poderoso que o de dois homens. É apenas uma opinião.
Belíssimo filme, que você vê no Telecine.
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