segunda-feira, 11 de abril de 2022

" Azul Cobalto" Ou Poético, Sensível e Colorido



 Me surpreendi com o filme da Netflix " Azul Cobalto", com a direção de  Sachin Kundalkar, baseado no livro homônimo de Sachin Kudalkar, lançado em 2006.

Tanay Vidhyadhar Dixit ( Neelay Mehendale), que tem uma paixão em escrever poesias e quer muito lançar um romance futuramente, e sua irmã Anuja Dixit ( Anjali Sivaraman), que é jogadora de hóquei e um dia quer ir para fora para ser treinadora ou jogadora do esporte, contra a vontade dos pais,  se apaixonam pelo inquilino de seu pai, o artista plástico ( Prateik Babbar).



O sentimento que Tanay desenvolve pelo artista é de uma pureza tão grande que chega a doer na alma da gente.

A convivência entre os dois, os passeios de barco, os dois no quarto alugado pelo artista, no ateliê do pintor e no laguinho onde está Pablo Neruda é de ficar embasbacado.



A fotografia é linda. O design de produção é perfeito. As atuações de Anjali Sivaraman e da atriz que faz a freira são excelentes.

Na trilha sonora, destaque para " Heavenly" de Cigarettes After Sex.


Fiquei apaixonado pelo filme, que muito bem feito, recomendo a todos para embarcarem na viagem de Tanay em plena Índia conservadora dos anos 90, onde o homossexualismo seguia ainda as leis e punições britânicas e era considerado crime.


Que venha 2022, não é Tanay?

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