Me surpreendi com o filme da Netflix " Azul Cobalto", com a direção de Sachin Kundalkar, baseado no livro homônimo de Sachin Kudalkar, lançado em 2006.
O sentimento que Tanay desenvolve pelo artista é de uma pureza tão grande que chega a doer na alma da gente.
A convivência entre os dois, os passeios de barco, os dois no quarto alugado pelo artista, no ateliê do pintor e no laguinho onde está Pablo Neruda é de ficar embasbacado.
A fotografia é linda. O design de produção é perfeito. As atuações de Anjali Sivaraman e da atriz que faz a freira são excelentes.
Na trilha sonora, destaque para " Heavenly" de Cigarettes After Sex.
Fiquei apaixonado pelo filme, que muito bem feito, recomendo a todos para embarcarem na viagem de Tanay em plena Índia conservadora dos anos 90, onde o homossexualismo seguia ainda as leis e punições britânicas e era considerado crime.
Que venha 2022, não é Tanay?
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