sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

" Mass" OU Dor de Amor


 Assisti ao drama " Mass", dirigido por Fran Kranz, que tem em uma igreja, em uma cidadezinha no Idaho, em uma sala do fundo, com uma mesa e quatro cadeiras, todo o seu desenvolvimento.

É que lá, se reencontrarão, depois de tribunais, cartas, ódio, raiva, vingança e dor, duas famílias, constituídas pelo marido e mulher, que tiveram seus filhos mortos em um desses massacres de escolas que acontecem com certa frequência nos EUA.

Só que uma família é de um rapaz que foi morto como outros nove, e a outra é do assassino, resultando em uma tragédia de onze mortos.

Nesse encontro há uma mediadora, Kendra ( Michelle N. Carter) e uma das responsáveis pelos serviços da igreja , Judy ( Breeda Wool) e seu ajudante Anthony ( Kagen Albright ), que deixaram a igreja do jeito que a mediadora pediu, ou quase do jeito, pois as exigências eram grandes.

O filme então começa apresentando os personagens e a dor e a inquietação que demora passar para finalmente entrarem no assunto do fatídico dia e de quem era a culpa, ou por que isso foi acontecer.

Linda ( Ann Dowd) e Richard ( Reed Birney) são os pais do rapaz que assassinou os alunos e Gail ( Martha Plimpton) e Jay ( Jason Isaacs), os pais de um dos rapazes que foram mortos.

O clima é de muita tensão, histórias são contadas, comportamentos colocados á mesa, acusações, choro, mágoa, dor e muita reflexão para quem está de fora pensar sobre um assunto que pode ocorrer em qualquer casa de família.

Assim, foi Mass, com várias indicações em festivais como Melhor Elenco, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante para Ann Dowd.

Recomendo ! 

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