Esse filme da Dinamarca está em todas as listas de Festivais e Premiações e provavelmente aparecerá no Oscar 2023.
Pode ser de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Documentário e Melhor Animação.
Falo de " Flee". com a direção de Jonas Poher Rasmussen, que tem sua história contada por um amigo dinamarquês, que com o anonimato da animação, com um nome fictício, tenta tirar o que Amin passou quando morava em Cabul, no Afeganistão, e teve que fugir por causa da péssima situação do país, em guerra e em poder dos talibãs.
Amin, e sua família, primeiramente vêm o sumiço do pai, que foi levado pelos terroristas e não sabem dele até hoje.
Depois, suas irmãs saíram do país e foram para a Suécia. Um outro irmão também, sobrando ele, o mais novo sua mãe e outro irmão.
Eles contratam um barco para tirarem dali, mas foi uma enrascada, uma forma desumana de exploração da raça humana por ela mesma.
Depois, com um pouco mais de dinheiro, ele é enviado para sair do Afeganistão com passaporte russo, cruzando a Turquia, e chegando na Dinamarca, onde se instalou.
Amin foi orientado a rasgar o passaporte na chegada, dar-se por refugiado e dizer que toda a sua família foi morta.
São essas lembranças do passado, que o documentário nos mostra, além de sua agonia em ser diferente, o que lhe trazia muito medo.
Amin era homossexual, e assim ele não poderia viver em seu país. Ele não entendia porque gostava de vestir a camisola da irmã, sair cantando a música do A-Ha pelas ruas, e ficar fascinado quando via o Jean Claude Van Dame na TV.
Morando na Dinamarca, ele encontrou seu parceiro, está feliz, e trabalha com palestras no mundo todo a respeito dos direitos humanos.
Uma história triste, recente e atual, vide o que aconteceu meses atrás com o próprio Afeganistão, em um mix de animação e recortes de programas jornalísticos, mas, com uma carga dura, que te faz sentir na pele o que Amin sentiu naqueles momentos.
Um filme para todos entenderem de vez a situação dessas pessoas e poder fazer alguma coisa para ajudá-los.
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