Era outro filme que me chamou a atenção na Netflix pelo seu ineditismo. " A Incrível História da Ilha das Rosas ", com a direção de Sydney Sibilia.
A Itália como pano de fundo : Bologna, Roma, Vaticano, Rimini , nossa que vontade de ir para todos esses lugares ...é muito charmoso e intimista.
O filme, se passa em Rimini, ou melhor a algumas milhas náuticas de Rimini, a ponto de não se considerar mais território italiano.
Era isso que queria o lunático engenheiro recém formado Giorgio Rosa ( Elio Germano), que já tinha até inventado um carro para ele.
Separado de sua namorada Gabriella ( Matilda De Angelis), ele tenta sempre a reconciliação, mas, esbarra nas suas loucuras, o que Gabriella não compreende e não admite.
Ele então, tem uma ideia de construir uma ilha de aço, lá no oceano, longe de Rimini, onde ninguém pode encher seu saco, e as regras serão do seu jeito.
Para isso, conta com a ajuda do também engenheiro e colega de turma Maurizio ( Leonardo Lidi), que praticamente financiou todo o projeto tirando dinheiro dos cofres da empresa do pai.
Eles realmente construiram a base e a concretaram no meio do mar. Depois encontraram a água, e pronto ! Está finalmente criada a Ilha de Aço , que depois da chegada do desertor alemão Neumann (Tom Wlaschiha), mudou o nome para Ilha das Rosas, construiu tipo uma discoteca, e barcos saíam de Rimini para lá, com duração de 20 minutos, onde todos poderiam fazer o que queriam, e do jeito que queriam, pois ali era um estado independente, e esse era o objetivo de Giorgio, criar um estado independente. Mandou carta ofício para ONU, foi para Strasburgo no Conselho da Europa, tudo isso para que reconheçam a sua ilha como tal .
Quem não gostou nada dessa história foi o governo italiano, que mesmo tardiamente, arregaçou suas mangas, e foi terminar essa brincadeira de playboy.
A ilha das Rosas existiu por um tempo, até que um puta de um Navio de Guerra, com bandeira italiana, retirou todos os tripulantes de lá e a bombardeou.
Era o ano de 1968, ano de muito barulho na Europa, que teve também a Ilha das Rosas. Ela foi oficialmente demolida em 1969.
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