Assisti ao filme de Fernando Trueba , "A Dançarina e o Ladrão " , que tem a cidade chilena de Santiago como pano de fundo.
O filme, de cunho político, fala do final da ditadura de Pinochet no Chile e a posterior anistia aos presos .
Nessa soltura , Nicolas Vergara Grey ( Ricardo Darín), um arrombador de cofres volta paras as ruas, mas, dessa vez, com a finalidade de recuperar o tempo perdido com sua família, ir atrás do filho e da mulher.
Um outro, bem menos roubador, é o jovem Angel ( Abel Ayala), que ao contrário de Vergara, quer se vingar de sua prisão, e sair nas ruas com o objetivo aí sim, de um grande roubo.
Nessa, Angel, conhece nas ruas, a também urbana e desamparada Victória ( Miranda Bodenhofer), que é muda, e tem dificuldade em suas relações pessoais, muito medrosa, insegura.
Angel se apaixona pela moça à primeira vista , e descobre que ela é uma dançarina , e isso lhe deixa encantado, querendo ajuda-la a entrar em um instituto de dança chilena, fazendo sua inscrição e indo com a moça no dia do teste.
As coisas não são tão fáceis assim, há o preconceito pelo fato de ser muda, pobre e os sonhos foram adiados.
Num outro tempo, Angel tenta convencer Vergara de ajuda-lo na execução do roubo. Vergara hesita, pois está querendo recuperar a confiança do filho, que pede até para tirar o seu sobrenome, pelo fato de ser motivo de chacota na escola . ( o pai um ladrão) .
O fim, para quem participa dessa máfia de crimes, que envolve dinheiro, é sempre assim . Não se sabe se vai estar vivo ou morto.
O fato é que Vergara também ficou encantado com a moça muda e juntos fizeram uma grande amizade. Pena que o trio foi desfeito.
Valeu a pena!
Eu recomendo !
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