Forte o filme dos diretores Petr Kazda e Tomás Weinreb , baseado na antiga Tchecoslováquia e em um caso real.
"Eu, Olga Hepnarova" é filmado todo em preto e branco, talvez por causa da frieza e particularidades de seus personagens.
Olga, é uma moça com olhar fundo, ao mesmo tempo penetrante e vazio que tem em sua casa e família, um desprezo total.
É um silêncio só, ninguém conversa, ninguém dá atenção para a moça , ninguém interage, fazendo parecer que ela pertença a outro mundo .
Olga ( Michalina Olszanzka) não se dá bem em nenhum lugar e não é aceita pela sociedade. Procura emprego e o que consegue é ser motorista de caminhão em um lugar com muitos homens.
No internato, é brutalmente agredida pelas outras meninas e assim, ela se isola em seu mundo , por não ter a concordância de nenhuma alma na Praga de anos atrás.
A personalidade psicopata foi sendo adquirida pelo bullying sofrido pela garota , somado ao fato do homossexualismo , também não aceito pela família e sociedade.
Apesar disso, Olga ainda se vê em algumas cenas com mulheres, e até com homens, mas, com uma frieza tamanha, como se nada tivesse acontecendo para ambos os lados.
Os dias se passam, a perturbação se acentua e Olga não se situa em nenhum momento no mundo em que vive.
Só lhe resta uma coisa : Agredir ! Gritar de alguma forma para que o seu caso chame a atenção .
E é o que faz , brutalmente , friamente de uma maneira que somente os sociopatas podem fazer.
No final, já nas cortes da cidade, ela pede que não seja lhe inserida nenhuma causa mental aos fatos ocorridos, assumindo de vez seus atos.
Bom filme para os dias de hoje em relação ao bullying , ao estado psicótico da moça , ao homossexualismo e suas aceitações .
Valeu a pena !
Eu recomendo !
"Eu, Olga Hepnarova" - Petr Kazda e Tomás Weinreb
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