terça-feira, 26 de julho de 2011

"Louise Bourgeois" ou A Dor é o Meu Negócio

A  artista  franco- americana Louise Bourgeois (1911-2010 ) é  sempre lembrada em um universo denso e sofrido.  Viveu desde  a adolescência com o pai , a mãe  e uma amante do pai. Suas obras provam como ela canalizou suas angústias , medos e fantasmas para a arte .


Com frases como “ A dor é o meu negócio “ e “ Estive no inferno e voltei . E digo uma coisa : foi fantástico ” , chega à São Paulo , no Instituto Tomie Ohtake , a exposição :  Louise Bourgeois : O Retorno do Desejo Proibido .


Conferir as anotações e poder observar simultaneamente as 112 obras da artista , entre desenhos, objetos, pinturas , esculturas e instalações produzidas de 1942 a 2009, leva a uma conclusão , que sem as sessões de psicanálise ( feitas pelo Dr Henry Lowenfeld  , ex aluno de Freud )  , talvez Louise não conseguisse chegar ao resultado plástico de algumas de suas criações mais icônicas.


Destaque para “ A Destruição do Pai “  , feita em 1974 que materializa uma espécie de vingança de uma filha contra o pai e sugere uma tensão entre opostos, como o feminino e o masculino , o passado e o presente  e  o passivo e o ativo .

A grande virada em sua carreira aconteceu em 1982, quando expôs no Museu de Arte Moderna de Nova York . Com uma pluralidade  artística reconhecida , faz com que Louise Bourgeois  seja uma das principais inspiradoras das gerações mais jovens .


Louise , morreu aos 98 anos de idade , de um ataque cardíaco .   




Segue um vídeo da obra  " Mamam " ( Mamãe )  de 1999 , na época no Tate Modern - Londres

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