Então vamos falar do filme “ Megalópolis “ de Francis Ford Coppola, que a priori não vem trazendo nenhuma indicação e premiação em festivais, mas por ser um filme com a marca do diretor, merece ser assistido.
O filme é sobre o tempo, sobre o poder, a disputa dele, sobre regras, planejamento de uma nova cidade, sobre o futuro, mas nunca se esquecendo dos problemas e vícios do passado, sobre a caótica e frenética vida que levamos.
Assim, temos :
Cesar Catilina ( Adam Driver), o detentor de um poder gigantesco de controlar e parar o tempo, de ser um visionário e o seu rival Cícero( Giancarlo Esposito), o atual prefeito da cidade, que é conservador.
Júlia ( Nathalie Emmanuel), que é apaixonada pelo maior rival do pai e está sempre atenta aos seus passos, Crasso ( John Voight) que também participa dessa briga de poder, Clodio ( Shia LaBeouf), seu filho, que articula todo o mal que acontece ali na megalopolis.
O que temos visualmente é uma sucessão de imagens super e hiper expostas, aparecendo até uma forma barroca de se filmar, mesmo estando em um futuro maior que os dias de hoje.
O tempo?
Ah, o diretor quer dizer sim alguma coisa sobre ele, principalmente com o poder de pará-lo.
Será que é por que ele passa e não o aproveitamos como deveríamos? Não há uma contemplação da vida em todos os seus sentidos.
Segundo Coppola , há uma certa inspiração no projeto da cidade de Curitiba, na figura de Jaime Lerner , ex governador do Paraná.
Assim, termino essa postagem dizendo que o filme é para assistir por aqueles que conhecem e gostam do diretor, e não esperam um filme com história, roteiro e ótimas atuações.
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