E finalmente assisti ao filme francês " Pas de Vague " dirigido por Teddy Lussi-Modeste.
Julien Keller (François Civil) é um jovem professor que se acha no dever de melhorar a vida de seus alunos pensando em um futuro melhor para todos eles.
A classe que ele dá suas aulas é terrível, com os piores tipos possíveis em termos de rebeldia e contestação.
Certo dia, cai na diretoria, um bilhete da aluna Leslie (Duquesne da Toscana), acusando-o de assédio, e até comentando os vários fatos cometidos pelo professor em sala de aula e fora dela.
O que faz a diretora, é chamar os dois, e ligar para o pai da garota, no caso o irmão, pois o pai é falecido para comentar o fato.
Ele vai enfurecido à escola e ameaça o professor de morte ou a irmã se estiver contando mentiras.
A classe toda fica sabendo, e a situação do professor só piora.
Acontece que Julien é gay e vive com o parceiro ( Shaïn Boumedine) meio que sem dinheiro e naquela dificuldade que sabemos como é a vida de um professor.
O companheiro diz a ele que tem que se assumir gay. Julien não quer falar sobre sua vida pessoal no trabalho.
O professor encara o problema de frente, vai à delegacia, conta com alguns colegas de trabalho, e com a aparência do superior, já que não quer se envolver nem em caso policial e nem com a imprensa.
A situação torna-se incontrolável quando um vídeo do professor em um momento de descontração com o companheiro e amigos cai no telefone celular de um aluno e todos da classe e escola ficam sabendo que ele é gay.
Assunto resolvido?
Não!
Nesse bairro ser gay também não é um bom comportamento, ainda mais sendo um professor.
E por aí vamos meu irmão, com esse problemão todo, Julien tendo que sair por outro portão para não ser pego pelo irmãos de Leslie que quer matá-lo e toda a problemática de uma situação que qualquer um pode enfrentar em sua escola.
Apesar de todos os clichês que já conhecemos desse tema, a atuação de François Civil é muito boa, e as discussões que o tema geram também são salutares.
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