Assisti ao filme " Dogman " de Luc Besson e gostei demais por vários aspectos : Adorei o pôster do filme, o protagonista, a virada na sua história de vida, sua atuação queer na casa noturna, as imitações de Edith Piaf, os momentos de ação e claro, os cachorros são sensacionais.
O filme começa com a prisão de Doug ( Caleb Landry Jones), que estava dirigindo um caminhão, todo ferido e fugindo de algo que possivelmente aconteceu minutos antes, todo montado de drag, mas sempre mantendo uma calma peculiar.
Depois o filme retorna ao passado e mostra como foi a vida de Douglas, Lincoln Powell como adolescente, e o ambiente tóxico e violento em que morava com o pai e o irmão que o odiavam.
Douglas não aceitava o que o pai fazia com os cães, transformava-os em cães de rinhas, abusava e maltratava-os, mas Doug alimentava-os e um dia o pai se cansou jogando o filho para o canil junto com os cães onde ele passou a morar e ter o mesmo tratamento.
O pai e o irmão não tiveram tanta sorte e suas trajetórias foram curtas, mas Doug, agora sem a mobilidade das duas pernas por causa do tiro que levou do próprio pai tem que se reinventar e se virar nos 30.
Ele vai viver em uma casa abandonada, e treinar os cães a entrar em mansões e fazer roubos astronômicos, fazendo assim com que a riqueza seja redistribuída.
Doug não conseguia emprego em nenhum lugar. Há de se explicar isso e que o único lugar que ele conseguiu uma vaga foi em uma casa noturna, de shows de drags, onde mesmo sendo cadeirante se levantou e fez Edith Piaf.
Mas enquanto isso, os roubos continuavam e pessoas eram derrubadas com os já treinados e quase humanos cães de Doug, até que um corretor de seguros aparece na vida dele por causa de um colar valioso de uma madame e aí a coisa desandou, entrando a polícia de vez na parada.
Mas foi o traficante e bandido El Verdugo (John Charles Aguilar) quem lhe trouxe mais problema levando a um caos na casa onde mora.
Aí voltamos ao início do filme e a história toda sendo contada à psiquiatra Evelyn ( Jojo T. Gibbs) que foi escalada para conversar e entender a fera Doug.
Destaque para a trilha sonora que foi excelente, como " Sweet Dreams ", "Lili Marlene "- Marlene Dietrich; "La Foule" - Edith Piaf; "Non, Je Ne Regrette Rien "- Edit Piaf e "No Regrets" também de Edit Piaf.
Recomendo!
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