Assisti ao filme Tunisiano, que disputa uma vaga no Oscar 2024, dirigido por Kaouther Ben Hania.
O filme acompanha Olfa, uma mãe de 4 mulheres, que perde duas de um dia para o outro para o Hijab.
Sim, Ghofrane e Rahma, abraçam o fundamentalismo e somem de casa, deixando as outras duas irmãs Tayssir e Eya, à deriva.
A diretora traz em cena duas atrizes para fazerem o papel das irmãs que sumiram e também uma mãe para interpretar cenas em que Olfa não se sinta bem .
Assim, elas revivem os pontos determinantes na vida da família, e também do momento em que as duas filhas saíram de casa.
Eu particularmente não gostei do esquema de encenação, de que as atrizes deveriam pegar os trejeitos das irmãs e a mãe de Olfa, enfim, para mim não pegou.
De qualquer forma, o assunto é sério, e é disso que temos que tratar, pensar e refletir, onde o cinema entra e pode ajudar.
Eu já visitei uma vez a Tunísia e vi muita desigualdade social entre a parte em que estão os hotéis e a que moram os seus habitantes, que comem comida com as mãos, no chão, muita miséria.
E não é que o filme conseguiu ser um dos 05 indicados ao prêmio de Melhor Documentário no Oscar 2024.
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